Polícia faz buscas, mas não encontra corpo de Eliza
A Polícia Civil mineira encerrou no início da tarde desta sexta-feira, 25, sem sucesso, mais um trabalho de buscas pelo corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Esta foi pelo menos a 13ª operação realizada na tentativa de localizar os restos mortais da jovem desaparecida desde junho de 2010. As novas buscas foram […]
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A Polícia Civil mineira encerrou no início da tarde desta sexta-feira, 25, sem sucesso, mais um trabalho de buscas pelo corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Esta foi pelo menos a 13ª operação realizada na tentativa de localizar os restos mortais da jovem desaparecida desde junho de 2010.
As novas buscas foram feitas em um terreno vago em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, próximo à casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado pela execução da vítima.
Os trabalhos foram realizados com auxílio de uma retroescavadeira e foram encontrados um par de sapatos e uma luva do tipo das usadas por operários de construção civil, mas o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Minas, delegado Wagner Pinto, avaliou que os objetos “não têm nenhuma relevância” para o caso.
O local onde ocorreram as novas escavações foi apontado por um primo de Bruno, Jorge Rosa Sales, que foi condenado pelo sequestro e morte de Eliza e cumpriu medida socioeducativa por ser menor à época do crime. Ele havia concedido entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro afirmando saber do local onde estaria o corpo e, ao ser ouvido pela polícia mineira, alegou “peso na consciência” para resolver indicar o local mais de quatro anos após Eliza ter desaparecido.
Após o depoimento, Wagner Pinto avaliou que as declarações eram “coerentes”. Sales acompanhou as buscas com o advogado Nélio Andrade, segundo o qual seu cliente permanece “convicto” do local onde o corpo foi enterrado.
Desde o início das investigações, Sales apresentou ao menos quatro diferentes versões para o crime. Mas, de acordo com Wagner Pinto, o rapaz não pode ser acusado de nenhum tipo de crime mesmo que esteja mentindo porque “não há como comprovar”, já que o corpo pode ter sido realmente enterrado no local e retirado da cova posteriormente.
O delegado afirmou ainda que era necessário realizar as buscas para acabar com “qualquer dúvida” a respeito da questão. E mesmo sem ter encontrado nenhum indício “significativo” de que os restos de Eliza pudessem estar onde o rapaz apontou, Pinto não descartou a possibilidade de fazer outra diligência do tipo caso Sales indique novo local.
Desde que Eliza desapareceu já foram realizadas buscas em diferentes locais de Betim, Contagem, Vespasiano e Esmeraldas, todas na região metropolitana de Belo Horizonte, além da própria capital.
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