Pai e filho presos por homicídio não se lembram do crime porque estavam muito bêbados

Segundo o delegado André Mendonça, responsável pelo caso, os homens, que foram detidos na terça-feira (15), permanecem na Delegacia de Rio Brilhante, município a 160 quilômetros de Campo Grande. Os dois foram ouvidos e a polícia aguardava por novas informações do caso, mas não conseguiram novidades.

A polícia ainda estuda a possibilidade de fazer a reconstituição do crime, mas há pouca chance de que Joel e Joelson possam trazer nova colaboração para o caso. “Os dois costumavam beber muito, então é difícil que eles se lembrem o que aconteceu”, afirmou o delegado André.

O pedido de prisão preventiva dos dois homens foi feito e eles serão encaminhados para o presídio local. Joelson teve passagem pela polícia por furto quando adolescente e seu pai, Joel, tem inúmeras passagens por violência doméstica. A casa onde o crime aconteceu está no nome da ex-mulher de Joel, que foi morar com uma filha após um dos episódios de agressão.

Além de pai e filho, outras duas testemunhas foram ouvidas pela polícia, uma que viu a vítima bebendo com os autores do crime e outra que encontrou o corpo de Emilson.

O caso

Emilson foi encontrado morto, esfaqueado, no início da tarde de segunda-feira (14), em Rio Brilhante, coberto por uma rede e uma lona. O corpo estava atrás de uma edícula, nos fundos de uma casa.

O irmão de Emilson registrou boletim de ocorrência do desaparecimento da vítima na manhã de segunda-feira. Segundo o irmão, a vítima nunca havia ficado tanto tempo sem entrar em contato com a família.