Mais um suspeito pela morte do Coronel Malhães é preso no RJ

Mais um suspeito pela morte do coronel Paulo Malhães, 77 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira por policiais da Divisão de Homicídio do Rio de Janeiro. Rodrigo Pires é irmão do caseiro do coronel, Anderson Pires, um dos suspeitos do crime. Os dois e um outro irmão deles, Rogério Pires, já estão presos e […]

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Mais um suspeito pela morte do coronel Paulo Malhães, 77 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira por policiais da Divisão de Homicídio do Rio de Janeiro. Rodrigo Pires é irmão do caseiro do coronel, Anderson Pires, um dos suspeitos do crime. Os dois e um outro irmão deles, Rogério Pires, já estão presos e vão responder por roubo seguido de morte. A polícia ainda procura um quarto homem que também teria participado do crime. As informações são da Globo News.

O coronel Paulo Malhães foi encontrado morto em seu sítio em 27 de abril, um mês após admitir na Comissão Nacional da Verdade que participou de torturas e desaparecimentos durante a ditadura militar. Durante as investigações da morte de Malhães, a polícia prendeu o caseiro Rogério Pires, que teria confessado o crime e denunciado seus dois irmãos como sendo os homens que invadiram o sítio do coronel.

Mais tarde, a família do caseiro afirmou que o depoimento foi forjado. Uma das irmãs de Pires – que pediu anonimato -, disse que ele estava sendo coagido para assumir a culpa. “Ele me ligou e disse: eu não fiz nada, mas não adianta falar que eu não fiz, porque eles querem que eu diga o que eles querem’”, contou a irmã.

A família alega que os irmãos acusados não têm antecedentes criminais. “O Rogério tinha trabalho fixo e o Rodrigo (Pires) e o Anderson (Pires) eram pedreiros”, disse a mãe, Maria de Fátima.

Segundo uma irmã do caseiro, a família foi aconselhada por um policial a “abandonar tudo e ir embora da localidade”. O delegado assistente na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Willian Júnior, alegou que a intenção do policial que falou em milícia era prevenir a família. “Nenhum bandido quer ver a polícia no seu quintal. Se lá for área de milícia ou do tráfico, as coisas podem se tornar difíceis”.

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