Polícia descarta conflito por terras como causa do assassinato de líder índigena em Caarapó

A Polícia Civil descartou a possibilidade do conflito de terra ser a causa do assassinato do líder indígena Ambrósio Vilhalva, 52 anos, em Caarapó a 273 km de Campo Grande. Segundo a polícia, após ser ferido com golpes de faca no pescoço na segunda-feira (2), Vilhalva conseguiu chegar em casa e relatou às duas esposas, […]

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A Polícia Civil descartou a possibilidade do conflito de terra ser a causa do assassinato do líder indígena Ambrósio Vilhalva, 52 anos, em Caarapó a 273 km de Campo Grande. Segundo a polícia, após ser ferido com golpes de faca no pescoço na segunda-feira (2), Vilhalva conseguiu chegar em casa e relatou às duas esposas, que havia sido esfaqueado pelo sogro, Ricardo Mendes Quevedo, 54 anos.

Ainda conforme a Polícia Civil, o consumo de bebidas alcoólicas e a disputa em família pela liderança da aldeia seria o motivo do homicídio. O suspeito foi preso, mas não confessou o crime. A polícia ainda continua as investigações ouvindo pessoas que estão ligadas à vítima e ao suspeito.

Em nota, o conselho Aty Guasu relatou que Vilhalva lutava pela regularização e devolução de pedaço da Terra Indígena Guyraroka. A liderança fez ainda o papel de Nádio no filme da Terra Vermelha. Na publicação, é menciona possíveis ameaças de morte sofridas por Vilhalva.

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