Polícia Civil faz operação em Campo Grande e leva 22 flanelinhas para delegacia

Uma operação do Departamento da Polícia Especializada (DPE), na tarde desta quarta-feira (4), levou 22 guardadores de carro para a delegacia em Campo Grande. De acordo com o delegado Marcos Takeshita, Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), dos 22 flanelinhas, 13 possuíam passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas, tentativa de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Uma operação do Departamento da Polícia Especializada (DPE), na tarde desta quarta-feira (4), levou 22 guardadores de carro para a delegacia em Campo Grande. De acordo com o delegado Marcos Takeshita, Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), dos 22 flanelinhas, 13 possuíam passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas, tentativa de furto, roubo, receptação e uso de drogas. Ainda segundo a Polícia Civil, dos abordados, um tinha um mandado de prisão em aberto e com dois, foram encontradas drogas para consumo próprio.

Para exercer a profissão de guardador e lavador autônomo de veículos automotores, o trabalhador depende de registro na Delegacia Regional do Trabalho. Segundo Takeshita em Campo Grande, há apenas 15 guardadores de carro registrados no Ministério do Trabalho.

Ainda conforme o delegado, cada guardador de carro recebe em média de R$ 80 a R$ 100 por dia. Porém, alguns conseguem chegar até os R$ 150. Conforme o delegado, os guardadores de carro não regularizados causam transtorno à população no centro de Campo Grande. Os flanelinhas responderão por exercício ilegal da profissão e devem assinar um termo circunstancial e podem ter que pagar uma multa.

 “A grande maioria, foi próximo a Igreja Perpétuo Socorro. Eles chegam quase que exigindo o pagamento, é isso que tentamos coibir. As pessoas tem medo de que risque o carro, fure o pneu. Não pagam por vontade, mas são coagidos”, afirma o delegado.

Conteúdos relacionados