Posto da Polícia Rodoviária Federal na fronteira com a Bolívia deve ser reativado

Efetivo, diminuído a zero, expõe fronteira que é rota de tráfico internacional de drogas, armas e munições. Em apenas 5 anos, o número total de policiais rodoviários federais na região caiu pela metade. Para solucionar a situação, o MPF solicita que o Judiciário determine à União a lotação mínima de 24 policiais rodoviários federais, de […]

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Efetivo, diminuído a zero, expõe fronteira que é rota de tráfico internacional de drogas, armas e munições. Em apenas 5 anos, o número total de policiais rodoviários federais na região caiu pela metade.
Para solucionar a situação, o MPF solicita que o Judiciário determine à União a lotação mínima de 24 policiais rodoviários federais, de modo a manter o posto em funcionamento contínuo, 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Seriam lotados policiais aprovados no último concurso público – atualmente em curso de capacitação complementar –, policiais oriundos de outras delegacias da PRF – neste caso, a lotação seria provisoria – ou, em último caso, os aprovados em novo concurso público.
O posto fica localizado na fronteira do Brasil com a Bolívia, junto à ponte sobre o Rio Paraguai. A rodovia, construída sobre extensa área do pantanal sul-mato-grossense, fica em uma região isolada. Não há estabelecimentos comerciais, postos de combustíveis nem sinal de celular em um longo trecho, o que resulta em enormes riscos para quem trafega na região.
Além disso, a fronteira ainda reserva inseguranças. No local, são recorrentes ocorrências de contrabando, tráfico internacional de drogas, armas, munições e importação de mercadorias irregulares, principalmente roupas, destinadas a abastecer grandes centros varejistas, não apenas em Campo Grande, mas também na capital paulista.
Redução drástica do efetivo
Inquérito civil instaurado para investigar a desativação do Posto da Ponte apurou drástica defasagem de policiais para a fiscalização na fonteira. Em apenas cinco anos, a 3ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal de Anastácio/MS (Delegacia PRF 3/3), cuja circunscrição abrange Corumbá, teve uma redução de quase 50% de seu efetivo. Em 2006 eram 57 policias; este ano, apenas 33 atendem a demanda de toda a região.

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