Polícia desvenda homicídio, descobre que autor foi morto e comparsa já estava preso

Policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) apresentaram na tarde desta quarta-feira Juliano Silva dos Santos, o Bijula. Segundo investigações ele e um comparsa são autores de uma tentativa de roubo seguida de homicídio contra Juarez Alves Feitosa, no dia 11 de março de 2010, na Avenida Gury Marques, Moreninha II, em […]

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Policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) apresentaram na tarde desta quarta-feira Juliano Silva dos Santos, o Bijula. Segundo investigações ele e um comparsa são autores de uma tentativa de roubo seguida de homicídio contra Juarez Alves Feitosa, no dia 11 de março de 2010, na Avenida Gury Marques, Moreninha II, em Campo Grande.

Juarez Alves Feitosa, de 35 anos, foi tentar ajudar um amigo que ligou para ele dizendo que o seu carro, uma saveiro, tinha dado problemas. Juarez acabou se dirigindo para o local e, quando seu amigo estava debaixo do carro pifado, e Juarez o observava de pé ao lado do veículo, dois ladrões chegaram e exigiram a pochete de Juarez. O rapaz acabou resistindo e um dos ladrões atirou e atingiu Juarez na cabeça.

Ainda de acordo com a polícia o comparsa de Bijula, inclusive quem atirou contra Juarez, é Adriano do Nascimento Nogueira, o Juninho, de 24 anos. O comparsa foi assassinado a tiro quase um ano depois, na Vila Nhá Nhá, no dia 11 de abril.

Bijula já estava preso por conta de uma série de arrastões que fez com outros comparsas em comércios de Campo Grande, inclusive na Sobaria do Beto, onde clientes também tiveram seus pertences levados.

O arrastão ocorreu na noite do dia 14 de julho. O trio, armado, invadiu a sobaria, rendeu os empregados e roubou dinheiro e objetos dos clientes. Na fuga, os ladrões levaram também um carro Fox, veículo que já teria sido vendido no Paraguai.

De acordo com o delegado André Novelli, os investigadores prenderam primeiro Juliano Silva dos Santos, 27, conhecido como Bijula. A partir dali, os policiais identificaram e capturaram a dupla restante.

questionado sobre sua participação no caso do assassinato de Juarez, Bijula resumiu a fala em apenas algumas frases: “Nada do que parece ser é. Prefiro não comentar nada porque não tenho ninguém pra me defender. Já perdi tudo, até minha esposa e meus dois filhos”.

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