EUA e China concordam em avaliar negociação sobre controle de armas

Preocupações com o acúmulo de mísseis da China

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Agência Brasil
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Em uma reunião virtual, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jinping, concordaram em avaliar a possibilidade de promover negociações sobre controle de armas, afirmou, nesta terça-feira (16), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.

Biden e Xi concordaram em avaliar a possibilidade de levar adiante a discussão sobre estabilidade estratégica, disse Sullivan em referência às preocupações com o acúmulo de mísseis da China.

“Vocês verão múltiplos níveis de intensificação desse compromisso para garantir que existam proteções sobre esse tipo de competição, para que não se desvie para um caminho de conflito”, disse Sullivan, em um webinar da Brookings Institution.

Sullivan não falou a forma que as discussões sobre estabilidade podem tomar, mas acrescentou: “Isso não é o mesmo que temos no contexto russo, com o diálogo formal de estabilidade estratégica. Isso é muito mais maduro e tem um histórico muito mais profundo. Há menos maturidade nisso nas relações EUA-China, mas os dois líderes discutiram essas questões, e agora cabe a nós pensar na maneira mais produtiva para seguirmos adiante.”

Os Estados Unidos já pediram, repetidas vezes, que a China faça como a Rússia e participe de um novo tratado de controle de armamentos. A China diz que seu arsenal é pequeno em comparação ao de outros países. O governo chinês diz que está pronto para conduzir diálogos bilaterais sobre segurança estratégica “com base na igualdade e no respeito mútuo”.

O encontro virtual de segunda-feira (15) foi o diálogo mais profundo entre os dois líderes desde a chegada de Biden ao governo norte-americano em janeiro.

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