Bolsas da Europa fecham em alta, com dados e apoio de ações do setor financeiro

As bolsas europeias abriram em queda, mas ganharam fôlego e fecharam em território positivo nesta quarta-feira (19) com Paris, Milão e Madri nas máximas do dia. Indicadores da região foram monitorados, em pregão em geral de ganhos para ações de companhias do setor financeiro. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em […]

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As bolsas europeias abriram em queda, mas ganharam fôlego e fecharam em território positivo nesta quarta-feira (19) com Paris, Milão e Madri nas máximas do dia. Indicadores da região foram monitorados, em pregão em geral de ganhos para ações de companhias do setor financeiro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,65%, em 369,58 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,4% em julho, na comparação anual, em linha com o esperado e bem distante da meta de quase 2% do BCE (Banco Central Europeu). No Reino Unido, o CPI acelerou e avançou 1,0% em julho, na mesma comparação, acima da previsão de alta de 0,5%.

No caso da zona do euro, a Pantheon avalia que ainda não há uma visão clara sobre o núcleo da inflação subjacente, após o choque da covid-19.

Segundo a consultoria, certamente houve um baque com a pandemia, como projetado, mas é preciso monitorar mais dados para termos um retrato mais claro. A Capital Economics, por sua vez, nota em outro relatório que a inflação no Reino Unido, mesmo após surpreender nesta quarta, deve perder força e pode ficar próxima de zero em agosto.

Os riscos de novas ondas de casos do vírus continuavam a ser monitorados. A partir de dados de alta frequência, o Danske Bank diz ver “algumas ramificações do crescente número de casos da covid-19 na Europa”, mas aponta ainda ser cedo para saber se dados positivos para a economia de mobilidade de pessoas estavam sendo revertidos.

No Reino Unido, o governo afirmou que pretende realizar testes regulares na população, para identificar e conter o problema. Ao mesmo tempo, na frente comercial os britânicos continuam a negociar com a zona do euro um acordo pós-Brexit, ainda com dúvidas sobre se haverá ou não sucesso na empreitada.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,58%, em 6.111,98 pontos. A petroleira BP teve ganho de 0,12% e, entre os bancos, Lloyds avançou 1,69% e Barclays, 1,92%. A mineradora Glencore avançou 2,38%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,74%, a 12.977,33 pontos. Entre os bancos alemães, Deutsche Bank teve ganho de 2,64% e Commerzbank, de 2,05%. Já RWE caiu 4,59%.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, avançou 0,79%, a 4.977,23 pontos. Société Générale subiu 1,27% e BNP Paribas, 2,63%.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 1,06%, a 20.055,40 pontos, retomando assim os 20 mil pontos. Intesa Sanpaolo foi o papel mais negociado, em alta de 1,66%, e Banco BPM subiu 2,82%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 fechou com ganho de 0,72%, a 7.094,30 pontos, com Santander entre os destaques (+3,05%). Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 0,01%, a 4.407,71 pontos.

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