Rebeldes derrubam avião russo e capturam piloto na Síria

Até o momento, nenhuma autoridade russa se pronunciou a respeito

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Até o momento, nenhuma autoridade russa se pronunciou a respeito

Rebeldes sírios derrubaram neste sábado (3) um avião de combate russo no leste da província de Idlib e capturaram seu piloto, durante uma ofensiva do Exército governamental sírio, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos, segundo a Agência EFE.

O avião, do modelo Sukhoi, caiu perto da cidade de Saraqueb, controlada por facções insurgentes e onde o governo sírio está efetuando uma ofensiva desde dia 25 de dezembro, com apoio aéreo russo.

O piloto, segundo o Observatório, conseguiu saltar de paraquedas e foi capturado vivo, embora não se saiba qual facção o capturou.

Até o momento, nenhuma autoridade russa se pronunciou a respeito.

O Observatório indicou que aviões e helicópteros militares lançaram hoje 50 ataques aéreos contra Idlib e que pelo menos cinco pessoas morreram em Saraqueb, uma das cidades mais importantes da província, que fica junto à estrada que conecta Alepo com a capital Damasco.

Os combates entre as tropas governamentais e seus aliados contra o Organismo de Libertação do Levante (aliança que já foi filiada à al-Qaeda) e outras facções continuam e se concentram na área de Tel Tuqan, situada 11 quilômetros ao leste de Saraqueb.

Quase toda Idlib está controlada pelo Organismo de Libertação do Levante e outras facções.

Mortos no conflito

Pelo menos cinco pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos intensos bombardeios feitos por aviões não identificados neste sábado, na localidade de Saraqib, a 19km de Idlib, como parte de uma ofensiva do governo da Síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que dezenas de pessoas ficaram gravemente feridas, mas não conseguiu especificar a quantidade exata. Além disso, centenas de casas foram destruídas, nesta que é uma das regiões mais importantes do leste de Idlib.

Com estas mortes, sobe para 192 o número de vítimas, entre eles 50 crianças, de 25 de dezembro até hoje, indicou a ONG.

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