Brasil e mais 3 países buscam soluções conjuntas para venezuelanos

A preocupação com os imigrantes venezuelanos que buscam apoio nos países vizinhos é tema de reunião em Bogotá, na Dirección de Migraciones colombiana. Embaixadores do Brasil, da Colômbia, do Equador e do Peru se reúnem nesta terça-feira (28) na tentativa de buscar soluções diante da crise deflagrada a partir do êxodo dos venezuelanos. O Brasil é […]

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A preocupação com os imigrantes venezuelanos que buscam apoio nos países vizinhos é tema de reunião em Bogotá, na Dirección de Migraciones colombiana. Embaixadores do Brasil, da Colômbia, do Equador e do Peru se reúnem nesta terça-feira (28) na tentativa de buscar soluções diante da crise deflagrada a partir do êxodo dos venezuelanos.

O Brasil é representado pelo embaixador em Bogotá, Júlio Bitelli.

Desde ontem (27) os diplomatas estão reunidos. Segundo a agenda proposta das autoridades da Colômbia, a reunião consiste na apresentação, por cada país, da situação migratória venezuelana.

Em seguida, os representantes dos quatro países detalham as fórmulas encontradas por seus governos para lidar com os desafios e o que julgam prioritário na recepção dos imigrantes.

A Colômbia propõe a consolidação de uma base de dados única sobre os imigrantes venezuelanos com foco em áreas de atuação específicas, como saúde, educação, trabalho e regularização migratória.

Expectativa

A expectativa é de que, ao final do encontro, as autoridades divulguem uma declaração na qual estarão detalhadas as ações definidas.

Na semana passada, o diretor de Migração da Colômbia, Christian Krüger Sarmiento, disse que “o êxodo de cidadãos venezuelanos” não é um problema específico de um ou outro país, é uma questão regional.

Aproximadamente 35 mil pessoas cruzam, a cada dia, a fronteira com a Colômbia, alguns em busca de alimentos e remédios, outros para deixar definitivamente o país. Pelos dados oficiais, pelo menos 1 milhão de venezuelanos se instalaram definitivamente na Colômbia.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 2,3 milhões fugiram do país.

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