Sobe para 92 número de mortos após bomba jogada pelos EUA
‘Mãe de todas as bombas’ foi lançada no Afeganistão na quinta
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‘Mãe de todas as bombas’ foi lançada no Afeganistão na quinta
O lançamento da ‘mãe das bombas’, realizada pelos Estados Unidos em um núcleo do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão já resulta na morte de 92 pessoas ligadas ao EI, conforme o jornal O Estado de São Paulo. As informações são de autoridades da Província de Nangarhar, que descartaram vítimas civis.
Nesta sexta-feira o Pentágono divulgou nesta sexta-feira, um vídeo, que mostra o momento do impacto da bomba GBU-43 NO Afeganistão. Conforme a Agência Brasil, 36 pessoas do Estado Islâmico (EI) morreram.
No vídeo, as imagens mostram o artefato caindo na ladeira de uma montanha do distrito de Achin, na província de Nangarhar, com uma potência equivalente a 11 toneladas de TNT. Uma imensa coluna de fumaça e escombros aparece após a explosão, que acontece antes de tocar a terra para criar uma potente onda expansiva capaz de derrubar túneis e bunkers ao gerar um pequeno terremoto.
“No vídeo é possível observar o avanço da onda expansiva em uma área montanhosa e remota do leste afegão na qual o EI, que chama a essa região da Ásia central de Khorasan (província de seu autoproclamado califado), tinha se fortalecido”, explica a Agência Brasil.
A ofensiva foi realizada na noite de ontem (13), às 19h32, no horário local, 12h02 de Brasília. Conforme a Agência Brasil, o número de atingidos ainda é incerto, e podem ser milhares. Informações repassada à Agência EFE por um porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, afirma que morreram “pelo menos 36 membros do EI”.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, declarou que o objetivo era destruir um “sistema de túneis e cavernas” do EI no Afeganistão que “lhes permitia mover-se com liberdade e atacar com mais facilidade os militares americanos e as forças afegãs”.
A Agência Brasil explica que a bomba existe desde 2003, mas só havia sido utilizada em testes, e foi elaborada “não só para destruir bunkers e túneis, mas como arma psicológica, pelo impacto que deixa nos sobreviventes”.
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