Ataque durante plebiscito deixa 2 mortos em Caracas, diz opositor

Informação foi divulgada pelo chefe de campanha do plebiscito

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Informação foi divulgada pelo chefe de campanha do plebiscito

Duas pessoas morreram e outras quatro ficaram gravemente feridas no oeste de Caracas neste domingo (16/07). O incidente ocorreu após um grupo de homens armados atirar contra venezuelanos durante a realização da consulta popular promovida pela oposição sobre o processo da Constituinte defendido pelo governo de Nicolás Maduro.

A informação foi divulgada pelo chefe de campanha do plebiscito e prefeito do município de Sucre, Carlos Ocariz, em seu perfil no Twitter. “Há pouco, um incidente em Catia. Paramilitares dispararam. Há 4 feridos gravemente e 2 mortos”, escreveu o governante no Twitter.

O caso foi confirmado pelo Observatório Venezuelano da Agitação Social (OVCS): “Grupos Paramilitares atiraram em Catia. Cidadãos se escondem na Igreja El Carmen, na Avenida Sucre”.

Mais tarde o governo venezuelano confirmou a  morte de uma mulher e que outras três pessoas se referiram. “A pessoa falecida foi identificada como Xiomara Soledad Scott”, de 60 anos, informou no Twitter o ministro do Interior, general Néstor Reverol, garantindo que uma comissão especial da Divisão de Homicídios da Polícia Científica dirige as investigações.

O plebiscito extraoficial que visa desafiar o presidente Nicolás Maduro e seus planos para reescrever a Constituição.

Os defensores do plebiscito dizem que Maduro está buscando consolidar uma ditadura no país e deve ser impedido antes que a escassez de alimentos e medicamentos essenciais piore.

A votação simbólica foi projetada para elevar a pressão e evitar que as eleições chamadas por Maduro para 30 de julho convoquem uma Assembleia Constituinte, que poderá reescrever a Constituição e dissolver as instituições do Estado.

O voto não vinculante, convocado pela Assembleia Nacional, órgão legislativo controlado pela oposição, pergunta aos venezuelanos três questões: se eles rejeitam a Assembleia Constituinte, se desejam que as Forças Armadas defendam a atual Constituição e se querem eleições antes do final do mandato de Maduro.

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