Mais de 600 militares serão enviados ao Iraque pelos EUA

Região dominada pelo Estado Islâmico

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Região dominada pelo Estado Islâmico

Os Estados Unidos anunciaram o envio de mais de 600 militares para o Iraque. As tropas auxiliarão os iraquianos na libertação de Mossul, segunda maior cidade do país. A região está sob poder do Estado Islâmico há dois anos, de acordo com informações de Washington. Os militares não se envolverão em combates.

De acordo com o Terra, o novo contingente é o terceiro enviado pelos americanos ao Iraque desde abril. De acordo com o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, os soldados irão treinar e assessorar tropas iraquianas e peshmerga que combatem em Mossul, mas também protegerão e expandirão os avanços das forças de segurança em todo o país.

“Sempre que houver oportunidades para acelerar a campanha, as aproveitaremos”, ressaltou Carter, anunciando que os 615 soldados serão enviados à base aérea de Qayara, localizada a 60 quilômetros de Mossul e que foi retomada em julho por militares iraquianos.

O porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, acrescentou que o novo contingente ajudará no apoio logístico e não se envolverá diretamente em combates na cidade. O pedido de reforços às tropas iraquianas partiu de Bagdá. Os soldados americanos serão enviados ao Iraque nas próximas semanas.

Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, está há mais de dois anos nas mãos do EI, que a tomou numa ofensiva surpresa que pôs em evidência a inconsistência e o sectarismo do Exército iraquiano. Os militares bateram em retira com o avanço dos jihadistas que conseguiram ampliar seu território para além da Síria.

O Pentágono afirmou que os extremistas estão se preparando para defender a cidade e armaram trincheiras inflamáveis, ninhos de metralhadoras e explosivos. A ofensiva iraquiana poderá começar na segunda metade de outubro.

Atualmente, os Estados Unidos contam com mais de 4,6 mil militares no Iraque. Os soldados oferecem apoio com informação de inteligência, assistência, logística e treinamento às tropas iraquianas e peshmerga. Washington também lidera uma coalizão aérea que promove ataques a alvos do EI.

Esse é o terceiro envio de militares americanos ao Iraque desde abril, quando o presidente Barack Obama autorizou um reforço com 200 soldados.

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