Coalizão anti-Estado Islâmico pode ter matado rebeldes sírios por erro

Caso teria ocorrido durante um bombardeio aéreo no final do mês de maio

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Caso teria ocorrido durante um bombardeio aéreo no final do mês de maio

A coalizão internacional contra o grupo Estado Islâmico (EI) pode ter matado rebeldes aliados por erro, durante um bombardeio aéreo no final de maio, no norte da Síria – informou um porta-voz militar americano, neste sábado (11).

De acordo com o porta-voz do Comando Militar americano no Oriente Médio (CentCom), coronel Patrick Ryder, a coalizão foi informada de que “quatro membros de grupos que combatem o grupo Estado Islâmico” podem ter sido mortos em um ataque ocorrido em 28 de maio, na cidade de Marea (norte).

“Uma investigação foi aberta sobre esse incidente”, explicou o porta-voz.

Segundo o CentCom, a coalizão lançou três bombardeios nesse dia, nessa localidade da província de Aleppo, perto da fronteira turca. Nessa região, houve aguerridos combates nas últimas semanas entre extremistas e rebeldes.

Assim como a cidade de Minbej, o local fica mais ao leste, na última zona de contato dos radicais com a Turquia.

Segundo o “Wall Street Journal”, os rebeldes bombardeados pertenciam à Brigada Mutasim, que diz ter perdido dez combatentes nesse ataque.

De acordo com o jornal americano, a Brigada faz parte dos grupos que receberam armas e equipamento do Pentágono no âmbito de um programa destinado aos rebeldes e dotado de mais de US$ 500 milhões. Lançado em 2015, esse programa foi suspenso alguns meses depois e retomado este ano em uma modalidade mais leve.

Em dezembro de 2015, a coalizão teve de reconhecer que teria, provavelmente, matado por erro soldados iraquianos aliados que participavam de operações contra o EI perto da cidade de Fallujah.

Naquela ocasião, os iraquianos relataram a ocorrência de dez mortos e feridos.

“Aplicaremos todas as lições decorrentes da investigação” sobre o incidente de Marea “para melhorar nossas operações no futuro”, prometeu o coronel Ryder.

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