A anunciou novas medidas antiterroristas após atentados no início do ano

Pelo menos 73 franceses foram mortos “no teatro de operações terroristas” na Síria e no Iraque, anunciou o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, nesta quinta-feira.

No boletim anterior, divulgado no início de janeiro passado, quase 70 jihadistas franceses haviam morrido nesses países.

Em função da última lei antiterrorista votada pelo Parlamento no outono (hemisfério norte), “a partir do momento em que há uma suspeita de envolvimento nessas operações no Iraque, na Síria, ou outro lugar, podemos pôr em vigor uma proibição de saída do território, confiscar os documentos de identidade dos jihadistas suspeitos”, declarou Bernard Cazeneuve à emissora France 2.

“Se nós os deixarmos partir, eles vão se envolver”, explicou o ministro.

“Quando voltarem, se não tiverem sido destruídos fisicamente no local, os jihadistas estarão psicologicamente destruídos” e “mais perigosos do que antes de partirem”, justificou.

“Essa medida será eficaz e permitirá evitar riscos”, acrescentou o ministro do Interior.

Após os atentados no início de janeiro, em Paris, o governo anunciou, entre outras medidas, a criação de 1.400 cargos subordinados ao Ministério do Interior – sendo 1.100 apenas para Inteligência – e a liberação de crédito para investimentos no setor.