Quando o assunto é política, 6 dicas para não entrar em conflitos por causa de opinião
Viver em harmonia é possível
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Viver em harmonia é possível
Quando o assunto é “posicionamento político”, as redes sociais se tornaram verdadeiros campos de guerra, com bombardeios de ofensas e ataques de ira quando aparecem divergências de opiniões. Muitas vezes, é possível perceber que as discussões ultrapassaram os limites da civilidade e atingiram o patamar da total falta de respeito.
Em casos extremos, a militância – independente de ideologia, já que conceito de esquerda e direita sequer é conhecido – deixou de ser até mesmo racional. Não há lugar para quem apenas sonha com um Governo sem corrupção, mesmo que isso seja utopia. Quem se posiciona contra, quer dizer que é a favor – seja lá de que lado estamos falando. Não há meio termo, nem sequer tolerância. Mas sim uma guerra pessoal entre pessoas que se dizem amigas nas redes socais, mas encontram dificuldades em respeitar a visão política umas das outras.
Mas no meio de todo o bafafá partidário, há pessoas que conseguem viver neste mundo mundinho virtual alheias às discussões políticas e que dão conta de passar reto quando topam com um posicionamento do qual não concordam. O MidiaMAIS foi atrás desse pessoal e pegou algumas dicas de como viver bem com o coleguinha em tempos tão difíceis para o cenário político no Brasil.
Então, leia, reflita e tente colocar em prática:
1 – Filtrar comentários
“Quero que todos respeitem minha opinião e em contra partida tenho que respeitar a opinião do outro. Nunca fui adepto a opiniões e posições imperativas. Sempre estou disposto a ouvir. Se algo partir para uma posição mais contaria tento fazer o “filtro” absorvendo algo que avalio favorável e ignoro o que não me agrada e tento aprender ao final. Sempre na busca de aprender e melhorar. Acredito que está é a nossa maior capacidade como pessoa/humano e principalmente como Cristão, de sempre buscar ser uma pessoa melhor em todos os aspectos. Na situação de discussão, guerra e intolerância nem dou crédito. Pois conversa nesse tipo não prosperam e nunca tem um vencedor ou a opinião certa. Sempre deixa cicatrizes ruins. Portanto, sempre que me deparo nessas situações, minha postura é de não prosseguir com a conversa/discussão. Pois sei o que penso e opino”, opina o administrativo Hudson Jorge da Rocha, 36 anos.
2 – “Será que vale a pena?”
“Respeito o comentário dele e não necessariamente tenho que interagir – comentar, curtir. Tento entender o que ele pensa, mas não preciso concordar – curtir – nem tampouco preciso entrar na discussão, porque vai existir réplica, e eu vou querer fazer a tréplica e isso não tem fim. Apenas porque são duas opiniões diversas, dois pontos de vista sobre um mesmo assunto. Então, será que vale a pena perder tempo com isso? E outra, tem pessoas que levam tão a sério essas questões, que acabam se aborrecendo, você perde o amigo por um ponto de vista diferente, seja político, social ou religioso, que são os posts mais conflitantes”, diz a advogada Isabelle Andretta, 35 anos.
3 – Rede social não leva à mudança
“Eu vejo que o segredo é primeiro entender que ninguém é obrigado a pensar do mesmo jeito que você, gostar das mesmas coisas que você, assim como você também não é. A partir desse pensamento é possível tomar consciência do que é o respeito. Posso não concordar, mas isso não me dá o direito de retrucar, de querer impor uma opinião contrária ou algo do tipo. O mais grave que vejo é que as pessoas acham que discutir em rede social contribui para alguma mudança na sociedade. Que tamanha tolice”, diz o radialista Nelson Henrique Silva Batistote, 31 anos.
4 – Se colocar no lugar do outro
“Eu me policio e tento sempre me colocar no lugar da pessoa. Eu ia querer ter minha opinião respeitada, por isso tento nem pensar, mas se pensar, não falo nada, não discuto. Pra mim é simples mesmo. Nem sempre é fácil, mas acho que é simples. Sou a favor da boa convivência. O que não quer dizer que eu não sinta raiva às vezes”, diz a servidora pública Déborah Monteiro Oliveira Francisco, 30 anos.
5 – “Não sou obrigado”
“Respiro fundo e me lembro que não sou obrigado a opinar sobre tudo, e que na maioria das vezes, principalmente na internet, as pessoas não estão dispostas a discutir algo, e sim a expor suas opiniões. O fato é que a internet da voz a todas as pessoas, mas muitas delas não sabem como utilizar isto para se chegar a algo melhor. Eu não estou nem um pouco disposto e não me julgo capacitado para isto, então o que resta é acompanhar algumas postagens, lamentar silenciosamente e esperar o melhor”, afirma o securitário Walter Queiroz Junior, 33 anos.
6 – Não exteriorizar
“Na verdade, não abstraio. Absorvo, mas não exteriorizo. Busco tentar entender o porquê daquele pensamento, mesmo não concordando. Não é fácil. Infelizmente, não há mais debates, há apenas ataques de extremos, então qualquer opinião contrária vira motivo para receber ódio gratuito. Por esse motivo, não me envolvo”, diz o engenheiro civil Rômulo Foscaches Pavão, 27 anos.
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