Peixes sem olhos: lambaris cegos chamam atenção no Bioparque Pantanal

Confira algumas curiosidades sobre os lambaris cegos das cavernas, espécie que está em tanque de destaque no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

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lambari cego
Peixinhos não fazem o ciclo dia/noite, já que não têm olhos – (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

Espécie sem olhos está se destacando e chamando atenção dos visitantes no Bioparque Pantanal. É que o grande Aquário dos Altos da Avenida Afonso Pena em Campo Grande conta com esses moradores bem diferentes: os lambaris cegos.

Sem os olhos, os peixinhos já chegaram recebendo destaque no Bioparque e foram colocados em um dos tanques de destaque no complexo, ao lado das arraias bebês, no tanque itinerante, e dos axolotes (as salamandras mexicanas).

Assim como as salamandras queridinhas do Bioparque, os lambaris cegos também são originários do México. De acordo com o Aquário, eles ocorrem em grutas de estruturas calcárias na península de Iucatão, no país da América Central.

Curiosidades do lambari cego das cavernas

Também conhecido como tetra-cego (Astyanax fasciatus mexicanus), este é um peixe de água doce, perfeito para aquários, que está crescendo em popularidade.

“A espécie não possui olhos, mas isso não os impedem de ser os principais predadores em seu ecossistema subterrâneo. Eles se alimentam de insetos, crustáceos e outros invertebrados”, explica o Bioparque Pantanal.

Apesar de não ter os olhinhos e viver no mais completo escuro, o lambari cego das cavernas não é tão frágil quanto parece. Muito pelo contrário: este peixinho pode ter mais energia que muitos outros por aí.

“Por viverem sempre no escuro, eles não fazem o ciclo de dia/noite, como estamos habituados. Cientistas da revista Plos One relataram que isso resultou em uma economia de 27% do consumo de energia no metabolismo do peixe”, ressalta o Aquário do Pantanal.

Já viu a espécie de perto? Confira um vídeo que mostra o lambari cego das cavernas em detalhes no ponto turístico campo-grandense:

Recentemente, outra espécie do Bioparque Pantanal também causou reboliço: o jacundá, peixe que pode apresentar dificuldades de relacionamento. Leia mais sobre ele:

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