Música católica trouxe reviravolta na vida da Nandah, que canta e se apresenta pelo Brasil
Cantora era evangélica, porém, fala que teve uma “experiência com Nossa Senhora”. Hoje, acumula prêmios e se apresenta pelos palcos do Brasil
Graziela Rezende –
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Foi aos 7 anos, cantando no coral da escola, que Fernanda Ferreira Marcondes de Oliveira iniciou a caminhada no mundo da música. Mesmo ali por quatro anos, conta que as provações começaram e uma adolescência conturbada, com a separação dos pais e a depressão, a fez trocar de escola. No entanto, após uma “experiência com Nossa Senhora”, a cantora fala que teve uma reviravolta e hoje acumula prêmios e se apresenta pelos palcos do Brasil.
Mas, quando pequena, deu uma pausa, voltando a cantar aos 15 anos. Aos 17, no entanto, se deparou com a santa e teve a vida transformada, mudando da formação evangélica para o catolicismo. Aos 37 anos, Nandah, como é conhecida pela família e amigos, se tornou destaque no cenário nacional.
Nos palcos, sempre ressalta as escolhas, renúncias, recomeços, descobertas e tudo o que passou para chegar onde está, mostrando um testemunho de vida bastante profundo e bonito e que pode proporcionar ao público um encontro pessoal com Jesus.
“Comecei a minha caminhada na igreja, mas não imaginava cantar ou ser ministra de louvor. Foi quando no início da minha conversão, meu esposo me incentivou a participar do 6º Festival da Música Católica na Canção Nova. Eu estava cantando na noite, na época, e ele me disse para compor. Era a primeira vez compondo uma canção e podendo expressar meu amor por tudo que estava acontecendo na minha experiência de conversão, então fiz a composição e para a minha surpresa fui selecionada entre 1.500 bandas do Brasil como a única do centro oeste e fiquei entre 30 ministérios, ficando em 6 lugar ”, conta.
Experiência marcante em festival
Nandah conta que, durante este festival, após sua primeira apresentação, uma menina de doze anos a abraçou e disse que sua música havia tocado seu coração.
Com a mesma idade, a cantora fala que passou por inúmeros problemas familiares e chegou a atentar contra sua vida.
“Quando ela me disse aquilo, naquela hora falei pra mim mesma, é isso que quero fazer da minha música, transformar a vida das pessoas. Desse dia em diante, só cantei para Deus”, lembra.
Nas missas, Nandah passou a ter contatos e começou a cantar na Banda Rastro. Anos depois, um novo passo em canto solo. De lá pra cá, foram inúmeras apresentações, festivais, missas e grupos da Renovação Carismática Católica.
De Campo Grande para todo país
De Campo Grande, os caminhos a arrastaram várias vezes por missões pelo Brasil e atualmente, a cantora é sul-mato-grossense, já passou uma temporada nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte, sempre exercendo seu ministério.
Após 12 anos, aguardando a maternidade, “o milagre chegou” e Nandah passou uma temporada na Capital curtindo a Maria Flor. Agora, aliando a vida pessoal com a profissional, retoma a carreira.
Melhor Intérprete Feminina
Nandah recebeu, no mesmo ano, 9 indicações ao Troféu Louvemos o Senhor, por conta do seu primeiro álbum. Depois, foi indicada pela segunda vez no maior prêmio de Música Católica do Brasil, como música do ano; com seu primeiro single “Ir além” e no ano passado foi indicada como Melhor Artista Pop do ano.
Além de cantora, também assumiu como apresentadora na TV Canção Nova. Em 2023, a jornada ministerial continua, com o desafio de participar da apresentação, no próximo dia 18 de janeiro, do programa de TV Em Casa, com Adriana Arydes, pela TV Evangelizar.
Veja o último clipe da cantora:
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