Disputa de ‘quentinhas’ em Campo Grande: quem leva a melhor quando se fala em prato-feito?

Comer um prato-feito – o famoso “PF” – é quase que lei quando a fome bate e estamos longe de casa. Tradicionalmente, o que vêm na cabeça é arroz, feijão, bife, fritas e salada. No entanto, com a alta do preço dos alimentos, a quentinha ganhou novas versões, colocando ovos e linguiça como “mistura” ou […]

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(Foto: Cliente Oculto l Jornal Midiamax)

Comer um prato-feito – o famoso “PF” – é quase que lei quando a fome bate e estamos longe de casa. Tradicionalmente, o que vêm na cabeça é arroz, feijão, bife, fritas e salada. No entanto, com a alta do preço dos alimentos, a quentinha ganhou novas versões, colocando ovos e linguiça como “mistura” ou então com carne bovina e frango contados e servidos por uma pessoa nos restaurantes.

Mas, será que é possível saborear um bom prato-feito em Campo Grande e não pagar tão caro por isso? O Cliente Oculto desta semana peregrinou atrás da resposta, fazendo uma força-tarefa com a equipe do Jornal Midiamax para te ajudar com a resposta. Variando entre R$ 10 e R$ 12, conseguimos encontrar locais com sabor, bom preço e variedade junto.

São ao todo três estabelecimentos da região central da cidade. Agora, queremos contar com você, leitor, para defender o “PF” da sua região. Mas, antes, vamos aos eleitos:

Restaurante Oriente:

(Foto: Cliente Oculto / Jornal Midiamax)

Na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, quase esquina com a Rua Calógeras, região central da cidade, encontramos o Restaurante Oriente. No alto da parede vermelha, o seguinte slogan “A melhor comida caseira de Campo Grande – prato feito, self service e marmitex”. O Cliente Oculto então escolheu um sábado de grande movimento e foi ao local.

O cardápio servido na ocasião era arroz, feijão, farofa, macarrão, couve refogada, feijoada e frango frito, além de saladas diversas. No caso do prato-feito ou marmitex, o cliente precisa escolher qual mistura quer e paga R$ 10, um dos preços mais baratos encontrados até o momento. Já no caso do self service, é possível comer à vontade por R$ 25.

Ao entrar, não houve dificuldade para escolher uma mesa. Havia pratos com restos de comida, mas, não precisou aguardar nem um minuto e uma atendente já apareceu. Ela limpou a mesa, informou as bebidas disponíveis e disse que logo retornaria para anotar as nossas escolhas.

Após enfrentar fila, foi a hora de servir. Uns na mesa optaram por feijoada e outros pelo frango frito. Eu fiquei com a última opção, já que estava com vontade de “roer o ossinho”. E não me arrependo, pois, estava bem temperado. O arroz também saboroso, feijão na medida (não é aquele caldo ralo), assim como o macarrão e a salada.

Sobre a feijoada, as mesmas observações: bem temperada e saborosa. Quem quiser tomar um suco de laranja, no entanto, vai encontrar um preço que alguns podem dizer ser “salgado”: R$ 12. Outra dica é entender qual o tamanho da sua fome, já que o frango são dois pedaços pequenos e a feijoada equivale a uma concha. Ou seja, quem estiver com bastante fome é melhor optar pelo self service.

Outra coisa: prepare o bolso! O restaurante já avisou que vai subir o preço a partir do dia 1º de maio, cobrando R$ 15 pelo “PF”.

Nota: 8,5

Restaurante Tempero do Chef

Restaurante Tempero do Chefe, localizado na Afonso Pena. (Foto: Cliente Oculto / Jornal Midiamax)

A placa com letras garrafais escrito “Prato Feito R$ 10,99” chama atenção de quem passa na calçada da Avenida Afonso Pena, quase esquina com a Rua 13 de Maio. O Cliente Oculto decidiu experimentar o almoço do local numa quarta-feira. Apesar de ser durante a semana, o movimento é intenso pelo local, por volta do meio-dia.

Logo de cara foi possível notar que a maioria dos clientes são funcionários dos comércios ao redor, já que os uniformes entregam. Quando chegamos, todas as mesas estavam ocupadas, mas o entra-e-sai de gente logo deu espaço a várias mesas vagas. O gerente do restaurante recepciona cada um que chega com “bom dia” e explica que o prato-feito, na verdade, significa servir todos os alimentos à vontade no buffet, exceto a carne.

No dia que visitamos, o cliente podia escolher entre lasanha de frango, lasanha de carne ou linguiça como ‘mistura’, além de arroz, purê de mandioca, macarrão, feijão, beterraba e alface. Contudo, mesmo no horário de grande movimento e não tão tarde para o horário de almoço, a terceira salada – vinagrete – já havia acabado.

O atendimento também chamou atenção no local. Após servirmos o prato, escolhemos a lasanha de carne e o mesmo gerente que nos recepcionou logo veio à mesa perguntar sobre as bebidas. Não só o preço da refeição, como do suco que tomamos, também foi atrativo. O suco de laranja, abacaxi ou acerola, no copo de 300 ml custou R$ 4,50. Também havia a opção da jarra de 700 ml, por R$ 6,50.

O gerente era realmente um ponto positivo do local, já que fez questão de perguntar se o suco estava com a quantidade ‘certa’ de gelo e açúcar. O horário de funcionamento também chamou atenção, já que o restaurante abre para almoço às 10h30 e fecha somente às 14h50. O marmitex é servido pelo mesmo preço, com as mesmas regras do buffet.

Entretanto, a maior dificuldade encontrada foi achar local para estacionar, já que o restaurante fica na região central e entre as ruas 13 de maio e Rui Barbosa, com intenso fluxo de veículos.

Nota: 9,5

Cafeteria do Milton no Mercadão

O nome é ‘cafeteria’, mas para quem olha mais de perto, logo percebe que no Mercadão também tem um ‘prato-feito’ de ‘responsa’. São R$ 12 por uma refeição bem servida e o que mais chama a atenção é a quantidade de carne, bem servida.

O lugar fica dentro do Mercadão Municipal de Campo Grande, logo na entrada na Rua 26 de Agosto. O Cliente Oculto foi ao local em uma quarta-feira já depois das 13h e ainda tinha lugar para sentar. Isso porque a refeição é servida no balcão mesmo, com banquetas disponíveis para sentar. E, mais cedo, todos dizem que o lugar fica lotado.

A maioria dos clientes são funcionários das lojas do Centro, pessoas do interior do Estado que vêm a Campo Grande a passeio e funcionários do próprio Mercadão. As opções são sempre bife ou frango e o prato é servido com arroz e feijão. A salada e os legumes cozidos variam ao longo da semana.

A quantidade é servida pelos funcionários da cafeteria, sempre atenciosos, mas ninguém reclama do prato bem servido. Por mais R$ 2, é possível acrescentar um ovo frito.

A vantagem em relação a outros locais é o estacionamento do Mercadão, com vagas disponíveis. E ainda sai de graça, pois é só pedir no balcão para carimbarem a entrada no papel dado pelos recepcionistas do local.

Nota: 9,0

Prato-feito do Mercadão (Cliente Oculto)

Agora você, eleitor, fale na sua opinião qual é o melhor “PF” de Campo Grande?

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