De antemão, direção de Terra e Paixão dá aviso aos sul-mato-grossenses

Diretor artístico da trama respondeu aos questionamentos do Jornal Midiamax, nesta quinta-feira (20).

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Tony Ramos será Antônio La Selva, um produtor rural com ares de vilania no Folhetim – (Foto: TV Globo/Reprodução)

A menos de vinte dias de estrear a novela Terra e Paixão, a divulgação, produção e gravações estão a todo vapor. Nesta quinta-feira (20), o diretor artístico da trama, Luiz Henrique Rios, respondeu a dois questionamentos do Jornal Midiamax.

O primeiro, em relação à abordagem da cultura sul-mato-grossense no folhetim. Segundo Rios, a intenção é mostrar sim os costumes da região, principalmente ressaltando nos artistas plásticos, na trilha e também na culinária. “Mas é importante dizer que a gente faz ficção, não é um documentário, é uma representação”, ressaltou.

Protagonista Aline (Bárbara Reis) e parte do núcleo indígena – (Foto: Divulgação/TV Globo)

Já em relação à trama indígena da novela, em como ela será inserida na história, o diretor responde e garante que não será de uma forma política.

“São questões muito presentes, o nosso autor Walcyr [Carrasco] espera representar muito bem esses povos com os nossos personagens. Mas não é um documentário”, voltou a repetir.

Vale lembrar que a região de Dourados, região sul do Estado, justamente onde Terra e Paixão gravou suas imagens, é marcada pelos conflitos entre indígenas e produtores rurais, especialmente pela disputa de território.

Novela vai retratar conflito entre indígenas e produtores rurais?

No entanto, a direção não esclareceu se os indígenas e produtores rurais de “Terra e Paixão” vão retratar exatamente o conflito que acontece na área.

Daniel Munduruku é Jurecê – (Foto: TV Globo/Divulgacão)

Daniel Munduruku, ator e escritor indígena, interpreta o líder Jurecê Guató. Ele diz que seu personagem provocará reflexões.

“Vamos mostrar esse pertencimento ao território. O Jucerê vai oferecer esse olhar aos protagonistas e fazer com que eles se questionem sobre suas posturas. Espécie de pai, avô e mestre de todos os que vão encontrar nele uma inspiração para suas jornadas”, argumentou.

“Não é um lugar pra discutir um tema político, mas é um lugar pra apresentar uma realidade que existe e precisa ser discutida”, acrescentou o indígena.

Cauã Reymond destaca realização profissional

Caio (Cauã Reymond) sempre se aconselhará com os indígenas – (Foto: TV Globo/Divulgação)

Cauã Reymond destaca a realização em sua carreira trabalhar com Walcyr Carrasco. “A gente já tava namorando. Ele arrebenta, e agora vamos poder trabalhar juntos. O Tony, que de novo vai ser um pai que não gosta muito de mim. E um sonho brigar com a Glória Pires, trabalhar com ela”, opinou.

Assista ao trailer de “Terra e Paixão”:

Gravações encerradas em fevereiro

Em fevereiro deste ano, mais precisamente no último dia 24, encerraram as gravações da novela em Mato Grosso do Sul. Conforme já divulgado, a trama é ambientada no Estado e terá passagens pelas regiões das cidades de Dourados e Deodápolis, especialmente em fazendas com grandes plantações de soja.

Na ocasião, debaixo de forte chuva, a equipe teve problemas para rodar as últimas sequências, porém, conseguiu contornar a situação e encerrar o trabalho, sendo a última cena justamente gravada em uma das fazendas, mostrando a plantação de soja.

A estreia está prevista para o dia 8 de maio.

Elenco de “Terra e Paixão” em última gravação em MS – (Fotos: Redes Sociais/Bárbara Reis)

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