Um ano após morte de babá douradense, Espanha ainda não liberou o corpo
Patrícia foi encontrada morta com marcas de facadas em janeiro de 2014
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Patrícia foi encontrada morta com marcas de facadas em janeiro de 2014
Depois de um ano da morte da babá douradense Patrícia Souza Leal, em Madrid, a justiça espanhola não finalizou o caso e ainda descobriu quem matou a brasileira. Por isso, o corpo não foi liberado para ser transladado ao Brasil e a família aguarda o dia que poderá fazer o velório e enterro de Patrícia.
“Toda vez que o telefone toca, eu penso que alguém vai me falar que o corpo foi liberado”, diz a tia de Patrícia, Sandra de Souza Reis.
Patrícia foi encontrada morta com marcas de facadas no dia 15 de janeiro de 2014. A suspeita é de que ela foi assassinada após descobrir o caso do ex-namorado, o dominicano Jonathan José Lopes com a madrasta dele. Para evitar o escândalo, a dupla teria matado a brasileira.
A tia de Patrícia diz que até hoje, a família ainda não tem informações precisas sobre como foi a morte dela. Eles possuem um advogado na Espanha e contam também com o advogado do consulado brasileiro, mas as informações não são liberadas pela Justiça espanhola até a conclusão e a morte de Patrícia ainda é cercada de mistérios.
“A gente sofre desde que ela morreu. Não tem um dia que nos esquecemos. Não tem como esquecer de alguém que ainda não está descansando em paz”, diz Sandra.
O ex-namorado de Patrícia, que chegou a ser preso, não foi confirmado como o assassino e foi solto por falta de provas. Segundo a tia de Patrícia, foram feitas novas perícias e um DNA, que não bate com o do ex-namorado da douradense, foi encontrado na cena do crime. A polícia espanhola passou então a desconfiar que o pai do ex-namorado de Patrícia também possa estar envolvido no crime.
A família vai pedir mais uma vez a liberação do corpo de Patrícia, pois ela tinha o desejo de voltar para o Estado e já havia inclusive comprado a passagem para volta ao Brasil, que deveria acontecer em maio de 2014. “A vontade dela era de não ficar lá. Todo mundo sabia que ela queria voltar”, relembra Sandra.
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