Igreja começa coletar assinaturas para reforma política
Em Campo Grande, expectativa é que 200 mil fiéis assinem documentação que será levada ao Congresso Nacional.
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Em Campo Grande, expectativa é que 200 mil fiéis assinem documentação que será levada ao Congresso Nacional.
A Igreja Católica Apostólica Romana já começou a coletar assinaturas pela reforma política do país. No lançamento oficial da Campanha da Fraternidade deste ano, que aconteceu no Ginásio Dom Bosco, na manhã deste domingo (22), voluntários já começaram a trabalhar para coletar 1,5 milhão de assinaturas.
Em Campo Grande a expectativa é que 200 mil fiéis assinem a documentação que deve ser levada ao Congresso Nacional. O material que pede por mudanças no país deve ser entregue antes de o projeto dos parlamentares ser votado na Casa de Leis.
Nesta manhã, antes de a missa oficial do lançamento ter terminado, cerca de 450 assinaturas já haviam sido coletadas. No local havia cerca de 3 mil participantes.
Conforme o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Resende, a Igreja entrou na empreitada, pois o país precisa de uma reforma urgente. “Uma sociedade saudável se faz com pessoas comprometidas com a mudança, não dá para ficar dando o jeitinho brasileiro em tudo”, critica.
Segundo ele, quatro temas são urgentes nesta mudança: o primeiro é o não-financiamento privado das campanhas. O segundo é sobre as eleições em dois turnos, sendo o primeiro dentro do partido e o segundo da sociedade. O terceiro é dar mais voz as mulheres que são cerca da metade dos eleitores e menos e representam menos de 8% dos cargos eletivos. E o quarto e último é a regulamentação do artigo 14 da Constituição Federal que prevê elementos de democracia direta, plebiscito, referendo e iniciativa popular.
Em relação ao primeiro ponto ele ainda disse que é preciso perceber que as empresas não doam por serem boazinhas. “Não faz por amor a causa e depois cobra facilidades em licitações ou promulgação de leis”, critica.
Citou, ainda, a importância de as pessoas conheceram o projeto de reforma política, para que obtenham informações antes de assinar. No entanto, ressalta que muitas pessoas não assinam por discordar de algum item. “Esse é o primeiro passo (colete de assinatura), depois o projeto pode ser alterado algum ponto”, afirma.
Participaram do lançamento 44 representantes de paróquias e pastorais.
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