Festa em escola de samba termina com reclamações de vizinhos
Morador diz que barulho é muito alto e som parece estar dentro da residência
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Morador diz que barulho é muito alto e som parece estar dentro da residência
Depois das reclamações sobre os horários de ensaio da Escola de Samba Igreinha, localizada no prolongamento da Avenida Ernesto Geisel, moradores do Bairro São Francisco reclamam do barulho e da sujeira deixados depois do 1º dia de Carnaval. Na manhã deste sábado (14) era possível ver copos jogados por toda parte, inclusive no canteiro e na calçada em frente à escola.
As queixas tiveram início antes mesmo de o Carnaval começar. No último dia 2, um grupo de condôminos do Vale do Sol II, localizado na Rua 14 de Julho, criaram um abaixo-assinado para tentar acabar com os ensaios, que eram realizados de quarta-feira a domingo e ultrapassavam às 22 horas. Na ocasião, o ex-presidente e membro da Escola de Samba Igrejinha, Nelson Batistote defendeu que o horário era respeitado.
“Os ensaios não ultrapassam as 22 horas. O problema ali não vem da bateria e sim do pessoal que fica lá fora. Eles fazem uma baderna colocando som altos nos carros. Não tem nada a ver com a escola”, justificou. A tentativa de acabar com os ensaios não funcionou e as reclamações continuam semelhantes, inclusive entre outros moradores da região.
O técnico Guilherme Airon, que mora a algumas quadras do barracão da escola, afirma que é difícil dormir com o barulho. “Tenho dois filhos pequenos, de 4 e 7 anos, e eles acordam de madrugada reclamando do barulho. Acho que eles tinham de alugar uma chácara, um lugar mais reservado para fazer a festa. Antes aqui era um sossego e agora não é mais, a sensação é de que o som está dentro de casa”, relata.
A moradora Eliete de Souza, de 60 anos, que costuma fazer caminhada na região, destaca a quantidade de copos deixados espalhados na frente do barracão da Escola e no canteiro da calçada. “A Prefeitura deveria impor condições de manutenção para que eles ficassem nesse espaço e a escola tinha de disponoibilizar sacos de lixo para não ficar tudo jogado no chão”, sugere.
Eliete ressalta ainda os lixos jogado na calçada do outro lado da rua. “O lixo que fica na frente da Escola acabam limpando, mas todo esse lixo aqui na calçada permanece, ninguém tira. Até os garis virem para limpar, já voou muito copo”, enfatiza.
Até às 9h30 deste sábado, os lixos ainda não haviam sido recolhidos. No local, a reportagem do Jornal Midiamax constatou que há apenas uma lixeira que estava lotada e com muitos copos plásticos ao redor.
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