Em assembleia, agentes penitenciários decidem voltar a fazer horas extras

As horas extras estavam  suspensas desde o dia 4 de março

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As horas extras estavam  suspensas desde o dia 4 de março

Nesta quarta-feira (11), durante uma assembleia que reuniu cerca de 500 agentes penitenciários, os servidores decidiram voltar a fazer as horas extras, que estavam suspensas desde o dia 3 de março, após um acordo em busca de melhorias trabalhistas para a classe.

Segundo a assessoria do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), “ficou acordado que os servidores voltarão a fazer a horas extras, desde que o valor pago nelas, seja incorporado ao salário do servidor, após a contratação de novos agentes, o que refletira em um aumento em torno de R$ 600”.

Além disso, novas reivindicações para os agentes foram definidas, como o reajuste da hora extra, o reajuste salarial na data base, ressarcimento salarial e à remuneração aos cargos de função (oficial de dia e chefia). Todas as cláusulas serão apresentadas ao governo do Estado.

O presidente do sindicado, André Luiz Santiago, exaltou que há três anos a hora extra paga não tem reajuste e que o salário recebido pelos agentes, além de ser o mais baixo da Sejusp (Secretaria de Segurança Publica do Estado), não ser correspondente ao risco que os servidores correm, nem ao trabalho que eles exercem.

Sobre o ressarcimento salarial, Santiago explicou que “a lei prioriza que o servidor trabalhe 180 horas, mas a realidade é 192 horas, o que soma 12 horas a mais trabalhadas e não pagas ao servidor”.

Na assembleia ainda ficou estipulada a criação de uma cartilha explicando as ações de Rotinas nas Unidades Penais com Segurança, que vai orientar o servidor sobre os procedimentos de segurança interna, as orientações jurídicas e avaliação. 

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