Vacina experimental contra ebola é testada pela 1ª vez na África
O primeiro teste de uma vacina experimental contra o vírus ebola na África teve início nesta quinta-feira (9), no Mali. De acordo com a NBC News, três profissionais de saúde já foram imunizados. A vacina, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, também está sendo testada há dois meses em […]
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O primeiro teste de uma vacina experimental contra o vírus ebola na África teve início nesta quinta-feira (9), no Mali. De acordo com a NBC News, três profissionais de saúde já foram imunizados. A vacina, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, também está sendo testada há dois meses em Washington e no Reino Unido.
Normalmente, é preciso de seis a 11 meses para obter permissão para iniciar um teste de vacina devido a questões regulatórias e éticas, mas com a epidemia do ebola, os testes foram iniciados rapidamente.
O Mali não está entre os países afetado pelo vírus ebola, no entanto, os especialistas concordam que é importante a realização de ensaios na África. Outro teste está previsto para começar em Gâmbia em breve.
“Este é apenas o primeiro passo de uma série de ensaios clínicos adicionais que serão realizados para avaliar completamente a vacina”, afirmou Samba Sow, diretor-geral do centro de desenvolvimento de vacinas do Mali, à emissora norte-americana. “Se a vacina funcionar, o medicamento poderá ser gerado com rapidez e será uma ferramenta importante de saúde pública para acabar com a epidemia de ebola”, opina.
“Esta pesquisa nos dará informações cruciais para avaliar se a vacina é segura, bem tolerada e capaz de estimular respostas imunológicas adequadas na população-alvo de maior prioridade, os profissionais de saúde na África Ocidental”, disse Myron Levine, diretor do Centro de Desenvolvimento de Vacinas (CDV) da Faculdade de Medicina de Maryland, nos Estados Unidos.
“Se a vacina for bem-sucedida, num futuro próximo ela irá alterar a dinâmica da epidemia, pois acabará a transmissão do vírus aos trabalhadores da área da saúde, que estão na linha de frente da exposição ao vírus”, afirmou Levine em comunicado.
A vacina é produzida por meio de um vírus da gripe comum, chamado adenovírus, que não faz com que as pessoas fiquem doentes. Os cientistas acrescentaram uma pequena quantidade do vírus ebola – uma parte tão pequena que também não é capaz de provocar a doença. Nos animais, a vacina tem estimulado a resposta imune do corpo contra o ebola.
“O ebola está entre as questões internacionais mais urgentes de saúde pública que estamos enfrentando. Esta pesquisa irá desempenhar um papel fundamental para ajudar a resolvê-lo “, acredita E. Albert Reece, vice-presidente de assuntos médicos da Universidade de Maryland.
A epidemia do vírus na África Ocidental já registrou 3.879 mortes em um total de 8.033 casos até 5 de outubro, e não há nenhuma evidência de que a epidemia está sendo mantida sob controle.
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