Três chefs de MS foram indicadas para ‘Oscar’ da gastronomia

Considerado o ‘Oscar’ da gastronomia nacional, o prêmio Dolmã de gastronomia terá por primeira vez três chefs de Campo Grande concorrendo à estatueta. Vera Chaves, Miriam Arazini e Magda Moraes viajam na próxima segunda-feira (26) para Recife para a cerimônia que será na quinta-feira (29). A vice-presidente do Comitê Permanente de Gastronomia do Brasil, Claudia […]

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Considerado o ‘Oscar’ da gastronomia nacional, o prêmio Dolmã de gastronomia terá por primeira vez três chefs de Campo Grande concorrendo à estatueta. Vera Chaves, Miriam Arazini e Magda Moraes viajam na próxima segunda-feira (26) para Recife para a cerimônia que será na quinta-feira (29). A vice-presidente do Comitê Permanente de Gastronomia do Brasil, Claudia Girelli, acompanha as meninas para a maior festa da culinária nacional.

Girelli que há anos trabalha em defesa da gastronomia regional diz que o maior orgulho é ver que em um mundo, dominados por chefes homens, três mulheres de Mato Grosso do Sul, concorrem entre si pela estatueta regional. “O Mato Grosso do Sul foi o único que teve três mulheres indicadas”, diz, orgulhosa.

Ela lembra ainda que outro diferencial do estado, é que ao contrário de outros, onde os indicados comandam cozinhas, aqui, as três ensinam as pessoas a comandarem. “É um grupo de docentes que trabalha nos bastidores, que atua na formação da mão de obra e divulgação da cultura regional”, salienta.

Exatamente, devido a essas particularidades, que as indicações pegou até as concorrentes de surpresa.

Vera Chaves que atua na formação de técnicos de cozinha, por meio do Pronatec, conta que foi uma surpresa receber a indicação. “Eu nem sabia que havia sido indicada para concorrer como a melhor chef do Mato Grosso do sul. Achei que fosse uma pegadinha quando vi o email. Passado o susto, vi que era sério e me senti muito satisfeita, principalmente, por estar ao lado de outras mulheres tão talentosas”, diz.

O mesmo susto passou Miriam Arazini. A chefe que também atua na docência conta que também não esperava a indicação e sentiu ainda mais elogiada por estar ao lado de ‘feras’ da cozinha sul-mato-grossense. “Estamos indo buscar o prêmio para Mato Grosso do sul, independente de quem leve, já uma honra. A gente que atua na docência muitas vezes não é vista. E ser indicada já um prêmio muito grande que valoriza a profissão”, afirma

Magda Moraes, que por 20 anos teve restaurante em Campo Grande, e hoje leciona, em um ateliê, e tem até, livro lançado sobre culinária com bacaiúva, diz que representar o Mato Grosso do Sul na disputa já um grande prêmio que a deixa muito feliz.

O prêmio

O Prêmio Nacional DÓLMÃ é um reconhecimento e uma afirmação da importância do trabalho dos profissionais e das empresas que atuam na área gastronômica. Segundo o site do evento, o prêmio surgiu da necessidade de reconhecer os vários profissionais e empresas que contribuem para o aquecimento da economia brasileira.

Pela primeira vez no Brasil, o prêmio está englobando todos os estados em uma mobilização nacional. Todos os indicados estaduais e os indicados nacionais passaram por um processo rigoroso de pesquisa e análise curricular da Comissão Oficial do Prêmio Dólmã.

Por estado foram indicados três chefs e três empresas para posteriormente, através da escolha em conjunto dos Membros da Comissão Julgadora, serem escolhidos 27 chefs e 27 empresas, sendo um chef e uma empresa em cada um dos 26 Estados e Distrito Federal.

Os escolhidos pela Comissão Julgadora receberão o Prêmio nacional Dólmã 2014 – Estado. Além dos indicados por estado, foram indicados sete chefs que concorrem ao Prêmio nacional Dólmã – Chef Nacional 2014.

A premiação será representada através de uma certificação e uma estatueta com a assinatura de um renomado artista plástico brasileiro.

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