Travesti é apontada como mentora de crimes na Vila Progresso

A travesti Jonas Greco Anastácio, conhecida como “Nathália ou Amanda”, de 22 anos, é apontada pela 4ª DP (Delegacia da Polícia Civil), do Bairro Moreninhas, região sul de Campo Grande, como a mentora de diversos crimes na região. O suspeito está detido por conta de um mandado de prisão. De acordo com o delegado-adjunto da […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A travesti Jonas Greco Anastácio, conhecida como “Nathália ou Amanda”, de 22 anos, é apontada pela 4ª DP (Delegacia da Polícia Civil), do Bairro Moreninhas, região sul de Campo Grande, como a mentora de diversos crimes na região. O suspeito está detido por conta de um mandado de prisão.

De acordo com o delegado-adjunto da unidade, Tiago Macedo dos Santos, Jonas teria montado uma quadrilha na região. “Eles se organizavam para assaltar clientes que apareciam pelo local. Como a maioria é homens, muitas destas vítimas se sentiam envergonhadas em procurar a delegacia para fazer a denúncia do roubo, tendo que explicar o que fazia no local e como eram as características dos autores”, explica.

Nestes oito meses de investigação, que iniciaram com a morte do policial da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Dirceu Rodrigues dos Santos, a unidade descobriu que Jonas foi o responsável por elaborar o plano contra os clientes e já havia formado um grupo.

“Ele é violento e é descrito desta forma pelos demais que já foram presos no crime das joias, inclusive foi ele quem guardou o produto do roubo que o investigador procurava e não pensou duas vezes em atirar no empresário, morto no início deste ano, que tentou fugir do assalto”, revela o delegado Tiago.

Sobre os crimes, Jonas se diz inocente. “Não sei nada disso, sou inocente e vou provar isso. Eles sabem quem foi que fez isso, mas não mostra e eu que cai nessa furada”, alega.

Jonas já foi preso por tráfico de drogas na cidade de Deodápolis em 2012 e por porte ilegal de arma de fogo, em dezembro do ano passado. Ele não teria cumprido o regime semiaberto e por conta também é considerado foragido da Justiça. O mandado foi expedido dois dias antes da morte do empresário ocorrido no início deste ano.

Conteúdos relacionados