Tradição governista pode deixar PT sozinho na oposição a Reinaldo
O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), pode ter o mesmo número de aliados que o governador André Puccinelli (PMDB) na Assembleia Legislativa. Com o apoio do grupo do PMDB, ele chegou a 15 deputados, mas pode alcançar, sem muito trabalho, 20 aliados. Se conseguir esta maioria esmagadora na Assembleia, Reinaldo repete uma tradição na Assembleia […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), pode ter o mesmo número de aliados que o governador André Puccinelli (PMDB) na Assembleia Legislativa. Com o apoio do grupo do PMDB, ele chegou a 15 deputados, mas pode alcançar, sem muito trabalho, 20 aliados.
Se conseguir esta maioria esmagadora na Assembleia, Reinaldo repete uma tradição na Assembleia de Mato Grosso do Sul, que sempre atende a interesses do Poder Executivo. Foi assim nos últimos 16 anos, nas gestões de Zeca do PT e de André Puccinelli (PMDB).
O candidato adversário, Delcídio do Amaral (PT), elegeu nove deputados, mas o grupo, dificilmente, ficará na oposição. O deputado eleito, Beto Pereira (PDT), por exemplo, disse à reportagem que não será oposição.
“A gente torce para que as mudanças que a população do Estado tanto almeja saiam dos discursos, palavras e ganhem ações. Vamos fazer o que for necessário para implementar isso no Legislativo, com políticas que possamos de alguma forma contribuir e unir forças para que isso aconteça. Vamos ser oposição se tiver caminhando em discordância daquilo que as ruas almejam. Se fosse o Delcídio (senador Delcídio do Amaral-PT) seria a mesma coisa”, afirmou.
A linha adotada por Beto Pereira deve ser a mesma dos dois colegas de partido. George Takimoto (PDT) já queria apoiar Reinaldo ou Nelsinho Trad (PMDB) no primeiro turno, mas não conseguiu por questão partidária. O deputado Felipe Orro (PDT) não se posicionou ainda, mas durante os quatro anos que ficou, pelo menos na gestão de Puccinelli, não teve uma linha oposicionista.
O PR elegeu Grazielle Machado (PR) e Paulo Corrêa (PR). A reportagem tentou contato com os dois deputados, mas nenhum atendeu a ligações. Todavia, a considerar o histórico do PR na Assembleia, poucos se atreveriam a dizer que o partido ficará na oposição. Os deputados foram base na gestão de Zeca do PT e depois do adversário, André Puccinelli (PMDB).
Confirmada a adesão dos deputados ao novo governador, a Assembleia pode voltar a ter uma oposição tímida, com apenas quatro deputados, todos do PT: Pedro Kemp, Amarildo Cruz, Cabo Almi e João Grandão.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Projeto manobrado por bancada da bala facilita acesso a armas por condenados
Ele escolheu um apensado que vai na contramão do projeto original
Assembleia define ações contra Agepen e policial penal decidirá por horas extras
Mobilizações são em cobrança pela demora da estruturação da carreira da Polícia Penal
CNDI aprova moção crítica à elevação dos juros pelo Banco Central
A elevação da Selic para 12,25% ao ano foi criticada pelo setor produtivo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.