Sem privilégio a vips, Bahia derruba 43% da discórdia e aprova volta de bebidas aos estádios
Sem hora para acabar, em copos plásticos e com um cardápio variado. O confronto entre Bahia e Vitória da Conquista nesta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, será o primeiro do País envolvendo clubes com a venda de bebidas alcoólicas liberada nos estádios. O projeto de lei aprovado pelo governador Jacques Wagner como uma das mostras […]
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Sem hora para acabar, em copos plásticos e com um cardápio variado. O confronto entre Bahia e Vitória da Conquista nesta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, será o primeiro do País envolvendo clubes com a venda de bebidas alcoólicas liberada nos estádios. O projeto de lei aprovado pelo governador Jacques Wagner como uma das mostras mais representativas do legado da Copa tem efeito imediato e entra em vigor a partir desta semana.
Em sua redação final, ele não separa os torcedores comuns dos ‘vips’.
A princípio, a proposta previa que, nas arquibancadas, fossem comercializadas sob a alegação de maior segurança apenas bebidas com teor alcoólico inferior a 20%, dentre elas, cerveja e destilados mais leves. O limite seria elevado para 43% em camarotes, incluindo uísque, vodka e tequila. No fim das contas, não haverá restrição em nenhum dos setores.
A maior beneficiada pela medida é a cervejaria Itaipava, dona dos naming rights da Fonte Nova e que, a partir de agora, terá a chance de oferecer os seus produtos no palco. Ela paga R$ 10 milhões por ano para batizá-lo.
A sanção da lei foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira e conta com o aval também do secretário Estadual para Assuntos da Copa (Secopa), Ney Campello.
O Ministério do Esporte não esconde trabalhar para derrubar o veto a bebidas em estádios. Nos últimos meses, diversas tentativas foram feitas através de projetos de lei em cidades como Natal e Fortaleza, mas esbarraram na falta de apoio governamental ou mesmo no movimento contrário do Ministério Público.
Na Bahia, a proposta foi aprovada em tempo recorde, chamando a atenção do grupo da oposição que trabalhava para derrubá-la na Assembleia Legislativa do Estado. Ela foi protocolada na casa em outubro do ano passado e, desde então, passou por várias tramitações, sendo deliberada no último mês, em um só dia, por cinco comissões. Em todo esse período, o Ministério Público e a Polícia Militar foram deixados de fora das conversas.
O projeto original repassava para a Sudesb, autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), a responsabilidade de fiscalizar o andamento das vendas. O governador Jacques Wagner, no entanto, eximiu o órgão da tarefa. Outra mudança promovida pelo político foi a liberação da comercialização a partir de duas horas antes do começo dos jogos. A ideia anterior era estipular a compra somente entre 1h30 antes das partidas e os 15 minutos do segundo tempo.
A partir de uma alteração promovida no Regulamento Geral de Competições nesta temporada, a CBF também flexibilizou a sua posição e deixou a cargo das autoridades estaduais a decisão sobre o tema em suas praças esportivas.
No próximo domingo, acontece o clássico Ba-Vi no estádio Pituaçu, em Salvador.
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