Saúde acompanha surto de ebola na África; risco de transmissão é baixo

O Ministério da Saúde informou que acompanha, por meio de dados repassados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o surto de ebola registrado na África Ocidental. Segundo o ministério, não há casos da doença confirmados no Brasil e mesmo com o grande fluxo de turistas estrangeiros em razão da Copa do Mundo, o risco de […]

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O Ministério da Saúde informou que acompanha, por meio de dados repassados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o surto de ebola registrado na África Ocidental. Segundo o ministério, não há casos da doença confirmados no Brasil e mesmo com o grande fluxo de turistas estrangeiros em razão da Copa do Mundo, o risco de transmissão no país é considerado baixo. O Ministério da Saúde informou que acompanha, por meio de dados repassados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o surto de ebola registrado na África Ocidental. Segundo o ministério, não há casos da doença confirmados no Brasil e mesmo com o grande fluxo de turistas estrangeiros em razão da Copa do Mundo, o risco de transmissão no país é considerado baixo.

“De acordo com avaliação da OMS, o risco de disseminação da doença é considerado alto nos países fronteiriços, moderado no restante do Continente Africano e baixo no restante do mundo. O ebola é transmitido pelo contato direto com sangue, secreções, órgãos e outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados. Por isso, a transmissão para outros continentes não é provável e a OMS não recomenda quaisquer medidas que restrinjam o comércio ou o fluxo de pessoas com os países afetados”, informou o ministério.

Dados da OMS mostram que três países enfrentam atualmente uma epidemia do ebola: Guiné, Libéria e Serra Leoa. A organização iniciou ontem (2) uma reunião de dois dias para discutir a situação na África Ocidental. O último boletim registra 759 casos e 467 mortes provocadas pela doença. Em apenas cinco dias (entre 25 e 30 de junho), foram registrados 14 óbitos.

A doença do vírus ebola, mais conhecida como febre hemorrágica do ebola, é uma condição grave, com índice de mortalidade que chega a 90% dos casos. Durante surtos, as pessoas consideradas mais suscetíveis incluem trabalhadores da saúde, parentes de pacientes e demais indivíduos que tenham tido contato com pessoas infectadas.

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