Samu admite demora e promete apurar falhas em envio de socorro à Câmara

O coordenador do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência), o médico Eduardo Cury, informou ao Midiamax que vai abrir processo interno para averiguar por que o socorro demorou 18 minutos para chegar até a Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira (28), após um servidor público aposentado passar mal no local.  Cury disse que não acompanhou […]

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O coordenador do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência), o médico Eduardo Cury, informou ao Midiamax que vai abrir processo interno para averiguar por que o socorro demorou 18 minutos para chegar até a Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira (28), após um servidor público aposentado passar mal no local. 

Cury disse que não acompanhou diretamente a ocorrência e, por isso, após tomar conhecimento do caso constatou ter havido tempo-resposta insatisfatório por parte dos atendentes. Ele explica que a ocorrência foi considerada de urgência máxima, por ser um local com a presença de autoridades, e  que a primeira falha foi logo na saída da ambulância da base: levaram cinco minutos para o procedimento, enquanto deveriam ter levado, no máximo, entre um e três minutos.

“O tempo resposta foi ruim, de 18 minutos, não nos satisfaz. Estou abrindo processo interno”, disse Cury. O atenuante, para ele, é que as queixas apresentadas não enquadravam em caso de risco de morte e, entre os vereadores, havia médicos com experiência para o atendimento.

O coordenador adiantou que o rádio operador e a tripulação da ambulância de resgate vão ter que explicar a demora no tempo de sair da base para ir até a Câmara Municipal. “Peço desculpas à população, a única maneira de administrar é enxergar meus erros. O Samu prima pela verdade e para enxergar as correções necessárias, precisa enxergar os defeitos”, analisa.

Cury ainda afirmou que o problema pode ser uma herança da antiga gestão municipal, que segundo ele, teria deixado “a coisa correr solta”. Ele diz que em cinco meses conseguiu praticamente dobrar o número de ambulâncias na Capital e que, com mais quatro previstas, a expectativa é de chegar ao número considerado ideal para Campo Grande.

A atual coordenação assumiu com seis viaturas em operação e quatro paradas. Atualmente, há 12 rodando, segundo as informações oficiais, com mais quatro previstas para chegar até o fim deste ano.

Há, ainda, outras quatro unidades previstas para chegarem até meados de 2015. Assim, além da frota suficiente para a cidade, haveria a reserva necessária na frota para o atendimento, conforme explicou o coordenador atual. 

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