Reunião do setor da construção civil aprova aumento de 5,39% e operários se revoltam

Com a aprovação do reajuste em 5,39% para o setor da construção civil. Os operários ficaram revoltados com o valor, já que a reivindicação do setor era de 30%. Com isso, os 300 trabalhadores que acompanhavam a votação iniciaram uma passeata pelas ruas de Campo Grande. De greve, com faixas nas mãos, camisas do sindicato, […]

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Com a aprovação do reajuste em 5,39% para o setor da construção civil. Os operários ficaram revoltados com o valor, já que a reivindicação do setor era de 30%. Com isso, os 300 trabalhadores que acompanhavam a votação iniciaram uma passeata pelas ruas de Campo Grande.

De greve, com faixas nas mãos, camisas do sindicato, apito na boca, alguns saíram a pé e outros de motocicleta rua a passeata. A ação está sendo acompanhada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

De acordo com os agentes de trânsito, o percurso já havia sido previamente estabelecido. Eles saíram do Sintracom/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso do Sul), que fica na Maracaju, devem passar pela Pedro Celestino, Afonso pena, 14 de Julho, Marechal Rondon, 13 de Maio, Barão do Rio Branco e termina na Praça do Rádio Clube, na área central.

Com palavras de ordem “trabalhadores unidos Jam ais serão vencidos”, eles entregam panfletos à população por onde passam. No papel há o porque do descontentamento deles. Eles alegam que recebem o menor salário da categoria do país, sendo de R$ 735 para o servente e R$ 1 mil para o pedreiro, sendo que, no Rio de Janeiro, o servente recebe R$ 1.045,00 e o pedreiro R$ 1.430,00.

O valor ideal para o setor seria de R$ 950 para o servente e R$ 1,3 mil para o pedreiro. Além dos trabalhadores do setor, participam da manifestação o Sintracom, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Sindicato dos Bancários.

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