Reintegração de posse revela suposto golpe com apoio de associação para ocupar imóveis

A reintegração de posse de uma área localizada no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na semana passada, levantou suspeitas sobre suposto esquema de estelionato que envolveria a ‘Associação de Moradores Sem Teto de MS’.  Mesmo com a ocupação do terreno acontecendo há três anos, a entidade é acusada de ter fornecido uma declaração à […]

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A reintegração de posse de uma área localizada no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na semana passada, levantou suspeitas sobre suposto esquema de estelionato que envolveria a ‘Associação de Moradores Sem Teto de MS’. 

Mesmo com a ocupação do terreno acontecendo há três anos, a entidade é acusada de ter fornecido uma declaração à ocupante de que ela estaria na área há dez anos. A manobra possibilitaria que ela entrasse com uma ação de usucapião, regularizando a situação.

De acordo com a dona de casa Juliana Schuvetz, que iniciou a construção de uma casa há oito meses, o terreno foi “comprado” por sua sogra há três anos e o intermediário seria um homem conhecido por ‘Tim Maia’.

“A minha sogra comprou o terreno por R$ 3 mil há três anos e esse Tim Maia disse que daria um jeito de regularizar. Aí apareceu um representante dessa associação dizendo que daria uma declaração e que com ela a gente poderia regularizar a situação”, afirmou a dona de casa que morava no imóvel recém construído com o marido e dois filhos que foi desocupado na semana passada.

Já o advogado da família proprietária da área afirma que a declaração da Associação dos Moradores Sem Teto de MS a completamente irregular. “Está comprovado que a ocupação da área com a compra do terreno aconteceu há três anos e essa associação emite uma declaração que a família está aqui há dez anos. Sabemos que outraspessoas que estão na área têm o mesmo documento”, revela.

Segundo ele, o primeiro passo para derrubar o suposto esquema é identificar os envolvidos, a começar por ‘Tim Maia’. “Posteriormente poderemos até entrar com uma ação de estelionato”,afirmou o advogado Fábio Bazilio Vitorino da Rosa.

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