Projeto de alunos de CG busca patrocínio para participar de maior feira de tecnologia da AL

O projeto da miniplataforma de coleta de dados agro meteorológicos dos estudantes sul-mato-grossenses Pedro Otávio Liberato, de 16 anos, Lucas Moraes, de 16 anos, e Eduardo da Silva Campos, de 18 anos, acumula prêmios. Desde o ano passado, o trabalho vem recebendo premiações nas diversas mostras que participa. Mas apesar disso, os estudantes estão com […]

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O projeto da miniplataforma de coleta de dados agro meteorológicos dos estudantes sul-mato-grossenses Pedro Otávio Liberato, de 16 anos, Lucas Moraes, de 16 anos, e Eduardo da Silva Campos, de 18 anos, acumula prêmios. Desde o ano passado, o trabalho vem recebendo premiações nas diversas mostras que participa. Mas apesar disso, os estudantes estão com dificuldades em participar das feiras tecnológicas pelo país.

A miniplataforma, que por meio de sensores capta informações relacionadas à temperatura, umidade, altitude, luminosidade e pressão atmosférica, traça um diagnóstico para o plantio e pode ajudar o pequeno produtor na tomada de decisões.

O projeto participou em outubro passado da FETEC/MS (Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul) e levou o 1º lugar na área de Exatas, o 1º lugar pelo melhor diário de bordo e o 2º lugar Geral. A premiação deu credenciamento para eles participarem da Febrace (Feira Brasileira de Ciência e Tecnologia) 2014.

Em março deste ano, na Febrace eles ganharam um reconhecimento pela habilidade e criatividade nas ciências atmosféricas, do “American Meteriological Society”. O instituto americano os premiou com o “Certificate of Outstanding Archihement”.

Dois meses depois, em maio, os meninos foram para Fortaleza, no Ceará participar da II Expo Nacional Milset Brasil, onde ficaram em 3º lugar na feira. A premiação garante participação da Febrace 2015, que acontecerá em março do próximo ano, na sede da USP (Universidade de São Paulo).

Agora, os estudantes querem levar o projeto para a Mostratec, que acontece entre 27 e 31 de outubro na cidade de Novo Hamburgo (RS). Entretanto, eles não têm recursos para bancar a viagem. Na última mostra, eles tiveram apoio da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e por isso puderam levar o nome do estado para outros lugares como criador de tecnologia.

Quem puder e quiser ajudar os meninos, o telefone de contato é (67) 9221-3252.

Inovação com baixo custo

O estudante Pedro Otávio Liberato, um dos autores do projeto, conta que o objetivo é apresentar uma solução de baixo custo para pequenas empresas rurais e contribuir com o crescimento do agronegócio. “A plataforma que desenvolvemos tem custo aproximado a R$ 337. Uma tecnologia barata que contribui para a tomada de decisões dos agricultores de Mato Grosso do Sul”, afirma.

Já Lucas Moraes conta que eles já orçaram, que se a miniplataforma foi produzida em escala, o custo baixa para R$ 202. “Se conseguirmos produzir em escala o preço cai bastante. O que é barato vai ficar mais barato ainda, podendo ajudar muita gente”, salienta.

Eduardo da Silva Campos explica que as informações coletadas pelos sensores são armazenadas em um cartão de memória e posteriormente ficam disponíveis em um aplicativo de internet. “Tanto o celular quanto o computador podem servir como banco de dados para as informações que contribuirão para o produtor rural escolher, inclusive, a melhor cultura a ser plantada nas diferentes épocas do ano”, destaca.

A margem de erro das informações captadas pelos sensores da miniplataformas é de 0,04%.

O projeto é assinado pelos estudantes pesquisadores, com a orientação do professor Jiyan Yari, do curso técnico integrado em informática do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).

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