Padrasto que matou enteada fala que agrediu bebê por ‘ignorância’ e diz que se arrependeu

Fernando Floriano Duarte, de 33 anos, que agrediu e provocou a morte da enteada de 2 anos, afirmou momentos antes de ir para o Ptran (Presídio de Trânsito), que se arrependia do crime. [Me arrependo] E muito”, disse, quando ainda estava na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Duarte disse que […]

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Fernando Floriano Duarte, de 33 anos, que agrediu e provocou a morte da enteada de 2 anos, afirmou momentos antes de ir para o Ptran (Presídio de Trânsito), que se arrependia do crime. [Me arrependo] E muito”, disse, quando ainda estava na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Duarte disse que nunca tinha agredido a enteada e o irmão dela, de seis anos. Sobre o motivo das agressões, ele disse que foi por ignorância. Ele afirmou que pensava na família, nos filhos e que ‘agora, tudo acabou’. Mais uma vez, o padrasto negou que tenha violentado a menina e alegou que ficou desesperado e tirou a roupa da menina para molhá-la, após as agressões.

Crime

O crime aconteceu na tarde da sexta-feira (19), na casa onde morava com a mãe das crianças, no Bairro José Abrão, em Campo Grande. Duarte fugiu da casa após o espancamento e foi preso quando retornava para casa. Ele agrediu os dois enteados e provocou a morte da menina de 2 anos.

Quando a mãe chegou em casa, viu a criança desacordada e levou a filha para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Médicos e enfermeiros chegaram a fazer massagem cardíaca na criança que não resistiu e morreu no UPA. O suspeito foi preso pela Polícia Militar quando voltava para casa. Ele ainda tentou resistir à prisão utilizando um canivete para agredir os policiais.

Nesta sexta, a  delegada responsável pelo caso, Regina Márcia Rodrigues, titular da Depca ouviu o padrasto e o menino de 6 anos, que foi vítima de agressão física pelo suspeito. De acordo com a delegada, o menino deu detalhes de como as agressões ocorreram. Ele disse que brincava com os primos quando Fernando chegou e ordenou que ele e a menina, de 2 anos e meio de idade, entrassem na casa. Assim que eles entraram, o padrasto disse para o menino ir para o quarto e ficou na sala com a bebê.

O garoto afirmou que ouviu a irmã chorando e acredita que Fernando estava batendo nela. Ele disse que saiu do quarto e também foi agredido. O menino ainda revelou que foi puxado pelo braço e agredido com um soco no rosto e que o padrasto jogou a menina em cima dele, momento em que o garoto ficou com uma lesão na boca.

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