Menino atacado por tigre pediu que não sacrifiquem o animal

Pai do menino atacado por um tigre no Zoológico de Cascavel (PR), na última quarta-feira (30), Marco Carmo Rocha afirmou que logo depois do acidente seu filho pediu que não matassem o animal. “Sabe o que ele gritou, a primeira hora que ele falou que estava sem o braço? Ele falou ‘não mata o tigre’. […]

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Pai do menino atacado por um tigre no Zoológico de Cascavel (PR), na última quarta-feira (30), Marco Carmo Rocha afirmou que logo depois do acidente seu filho pediu que não matassem o animal. “Sabe o que ele gritou, a primeira hora que ele falou que estava sem o braço? Ele falou ‘não mata o tigre’. Sem o braço! Ele só pensou no tigre em primeiro lugar”, disse o pai em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo.

Rocha contou que não viu o filho entrar na área restrita em frente à jaula do leão. Quando foi alertado, pediu ao menino que não fizesse isso novamente, entretanto, não teve seu pedido atendido. Ao entrar na área proibida próximo à jaula do tigre, a criança foi atacada.

Vídeos feitos por frequentadores com câmeras de telefones celulares, e exibidas na internet, mostram que o garoto ficou bastante tempo próximo à grade de jaulas de um leão e do tigre Hu, com cerca de 200 quilos e 3 anos de idade.

O menino teve o braço direito amputado e continua internado no Hospital Universitário. Marcos, de 43 anos, vai responder por lesão corporal grave. Depois de prestar depoimento à polícia, Rocha foi liberado. Ele e o filho de 11 anos moram em São Paulo. Rocha veio a Cascavel visitar o outro filho menor, que mora com a ex-mulher.

O pai disse que estava com o outro filho no colo no momento do acidente. “Foi um lapso, de repente aconteceu aquilo. Deixei o pequeno e corri para acudir ele”, relatou. Rocha ainda disse que chegou a enfiar os dedos nos olhos do animal na tentativa de salvar o filho.

A vítima não poderá usar prótese, de acordo com avaliações preliminares do Hospital Universitário. O braço do menino de 11 anos teve que ser amputado na altura do ombro, não deixando área para o encaixe de uma prótese.

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