Médicos dizem não saber o que causou mortes na quimioterapia da Santa Casa
Pai e filho, sócios da empresa que prestava serviço de quimioterapia à Santa Casa, falaram por quase cinco horas à polícia sobre a morte de três pacientes, em julho.
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Pai e filho, sócios da empresa que prestava serviço de quimioterapia à Santa Casa, falaram por quase cinco horas à polícia sobre a morte de três pacientes, em julho.
Os médicos José Maria Ascenço e Henrique Guesser Ascenço prestaram depoimento por cerca de cinco horas à delegada Ana Cláudia Medina, nesta sexta-feira (1º). Eles afirmam não saber o que pode ter causado a morte de três pacientes de quimioterapia da Santa Casa de Campo Grande, no mês passado.
Foi o advogado dos médicos, Felipe Barbosa, quem falou com os jornalistas na saída da 1ª Delegacia de Polícia, pouco antes das 14h. Segundo ele, pai e filho foram prestar informações técnicas “que serão de grande valia para a delegada”, sem entrar em detalhes.
Os médicos são donos do Centro de Oncologia e Hematologia de MS, empresa contratada pela Santa Casa para o serviço de quimioterapia. À delegada, eles disseram não saber o que pode ter causado a morte das pacientes.”Os médicos que aqui estiveram, não sabem apontar a causa”, disse Medina.
Ana Claudia Medina espera laudos oficiais sobre as mortes das pacientes. Ela disse, também, que no momento são coletadas informações sobre detalhes do caso, como o tratamento em si e eventuais coincidências no histórico das vítimas. Segundo ela, mais gente vai ser convocada a prestar esclarecimentos. A delegada explicou que o médico Adalberto Siufi, sócio do centro oncológico e envolvido na chamada ‘máfia do câncer’, caso em que são apurados contratos irregulares com uso de verba pública, não deve ser chamado porque, em que pese ele também ser dono da prestadora de serviço, não tinha contato com os pacientes e os tratamentos neles aplicados.
O advogado dos médicos garantiu, ao deixar a delegacia, que seus clientes não tinham intenção de omitir as mortes. Logo após a história vir à tona, a direção da Santa Casa reclamou de ter tomado conhecimento do caso pela imprensa.
Segundo as informações prestadas à polícia, os óbitos foram comunicados, mas, por questões burocráticas – e não detalhadas publicamente –, a informação demorou chegar à chefia do hospital. Este, por sua vez, deve enviar mais documentações sobre o caso à Polícia Civil, conforme complementou a delegada do caso.
A delegada não descarta, mas, por enquanto, não está nos planos da investigação exumar os corpos.
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