Máquina de cartão faz cliente pagar por remédio controlado que não poderá levar

A compra de um medicamento controlado na Drogaria São Leopoldo, da Avenida Eduardo Elias Zahran, na noite desta segunda-feira (24), virou caso de polícia. O analista de sistemas, Victor Hugo Ortiz, foi até o estabelecimento para adquirir o remédio Citalopram, distribuído em 28 capsulas, ao custo de R$ 78,00. No local, ele passou o cartão […]

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A compra de um medicamento controlado na Drogaria São Leopoldo, da Avenida Eduardo Elias Zahran, na noite desta segunda-feira (24), virou caso de polícia. O analista de sistemas, Victor Hugo Ortiz, foi até o estabelecimento para adquirir o remédio Citalopram, distribuído em 28 capsulas, ao custo de R$ 78,00. No local, ele passou o cartão de débito duas vezes, recebendo a mensagem da máquina de ‘Não Aceito’. No entanto houve débito online da negociação no banco.

“É um medicamento que eu não posso ficar sem. Fui até o caixa eletrônico para sacar o dinheiro e pagar a farmácia pelo remédio, quando lá descobri no extrato que houve o débito em uma das vezes que passei o cartão. A maquininha não havia aceitado nas duas vezes que tentamos. Trouxe até a farmácia o meu extrato comprovando, mas eles não querem me dar o remédio”, reclama o cliente insatisfeito.

Revoltado com a situação, Victor registrou um Boletim de Ocorrência contra o estabelecimento, nº1609964, no qual contou o episódio. Ele pediu pelo telefone a presença da polícia na farmácia, para que conseguisse levar o remédio embora, porém não obteve sucesso. O funcionário da São Leopoldo, Zacarias Barbosa, que atendeu o consumidor, alega não encontrado diálogo para explicar sobre o ressarcimento ou entrega da mercadoria ao cliente.

“Já aconteceu isso aqui há uns dois meses. Na época, outro cliente disse que processaria a farmácia. Depois ele mesmo viu que o banco retirou o débito. É uma falha do banco, não da drogaria. Não possuo autonomia para entregar o remédio, já que esse valor posteriormente tem chance de ser retornado a ele. Se o meu sistema não autorizar não posso”, justifica o funcionário.

Zacarias preferiu não insistir nas explicações a Victor com medo de que os ânimos se exaltassem, apesar dele ter permanecido no estacionamento da farmácia após o incidente. O funcionário se defende do problema com o argumento de não possuir autonomia de realizar transações indisponíveis no sistema financeiro da loja.

O consumidor pretende entrar durante a semana com uma ação de danos morais e materiais contra a Drogaria São Leopoldo. O Citalopram, remédio da compra não realizada, é um remédio utilizado no tratamento de depressão, onde atua no princípio ativo de recaptação da serotonina e outros neurotransmissores.

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