Inflação medida pelo IPC-S fecha o ano com alta de 5,63%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o ano de 2013 com alta de 5,63% o que indica ligeira redução no ritmo de aumento de preços em comparação a 2012 quando a taxa havia atingido 5,74%. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os itens […]

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o ano de 2013 com alta de 5,63% o que indica ligeira redução no ritmo de aumento de preços em comparação a 2012 quando a taxa havia atingido 5,74%. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os itens com elevação acima da média do IPC-S e que mais influenciaram a inflação no ano foram refeições em bares e restaurantes (alta de 9,41%), aluguel residencial (9,30%), plano e seguro de saúde (8,08%), gasolina (6,37%) e empregada doméstica mensalista (7,80%).

Os dados indicam ainda que, considerando-se apenas a última apuração de 2013, os preços tiveram leve elevação, de 0,69% em média ante 0,66%.

Três dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos, com destaque para transportes, cuja taxa passou de 0,82% para 1,20% entre os dias 22 e 31 de dezembro. Nessa classe de despesa, houve influência, principalmente, da gasolina, com elevação de 3,93% ante 2,58%.

Em alimentação, a taxa subiu de 0,90% para 0,93%, sob o efeito das carnes bovinas, cujos preços avançaram de 1,87% para 2,82%. No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice atingiu 0,53% ante 0,5%, puxado pelos medicamentos, que registraram alta de 0,17% ante 0,03%.

Em sentido contrário, foi constatada queda da taxa no grupo comunicação, de 0,09% para 0,07%. O que mais contribuiu foi o decréscimo na tarifa de telefone móvel (de 0,57% para 0,29%).

Nos demais grupos, também houve redução do IPC-S: habitação (de 0,54% para 0,51%), vestuário (de 0,64% para 0,50%), educação, leitura e recreação (de 0,64% para 0,47%) e despesas diversas (de 0,61% para 0,38%).

Os cinco itens que mais pressionaram a inflação no período foram: gasolina (de 2,58% para 3,93%); aluguel residencial (de 1,12% para 1,15%); tarifa de táxi (de 6,12% para 8,34%); etanol (de 3,09% para 4,12%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,41%).

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