IBGE corrige pesquisa e aponta redução da desigualdade

O IBGE informou nesta sexta-feira que um equívoco na amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) afetou vários índices divulgados na última quinta-feira, 18, entre eles o índice Gini, que correspondende ao nível de desigualdade no país, e o de analfabetismo. Ao contrário do que o instituto havia informado ontem, a desigualdade de […]

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O IBGE informou nesta sexta-feira que um equívoco na amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) afetou vários índices divulgados na última quinta-feira, 18, entre eles o índice Gini, que correspondende ao nível de desigualdade no país, e o de analfabetismo.

Ao contrário do que o instituto havia informado ontem, a desigualdade de renda diminuiu. O índice é de 0,495 e não de 0,498, conforme foi apontado. O índice de 2012 era de 0,496. Quanto maior o índice, maior a concentração de renda.

O índice de analfabetismo teve uma queda mais tímida do que informado: de 8,7%, em 2012, ele baixou para 8,5% e não para 8,3%

Também houve erro no cálculo da população desocupada. O índice de 2013 aponta para 6,3 e não 7,2%. O índice de 2012 era de 6,1%. O cálculo da renda média do brasileiro foi outro que sofreu modificação com a correção da pesquisa. Ao invés de 5,7%, o índice é de 3,8%.

De acordo com o Instituto, os erros nos resultados da PNAD são decorrentes de equívocos no processo de expansão da amostra. Isso alterou os resultados de sete estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

“No processo de expansão da amostra da PNAD 2013, foi utilizada, equivocadamente, a projeção de população referente a todas as áreas metropolitanas em vez da projeção de população da Região Metropolitana na qual está inserida a capital”.

Ao tomar conhecimento do erro, o IBGE recalculou os novos fatores e as estimativas de indicadores, “com suas respectivas precisões”.

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