Horário de verão começa e pode trazer mudanças de comportamento

O horário de verão começa à zero hora deste domingo (19), quando os relógios devem ser adiantados em uma hora. Todos os anos, a mudança ocorre com o objetivo de reduzir o consumo de energia, mas muito além da diminuição dos gastos, o que a população sente são as alterações de comportamento. A dona de […]

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O horário de verão começa à zero hora deste domingo (19), quando os relógios devem ser adiantados em uma hora. Todos os anos, a mudança ocorre com o objetivo de reduzir o consumo de energia, mas muito além da diminuição dos gastos, o que a população sente são as alterações de comportamento.

A dona de casa Cleusa Amorim, de 30 anos, sente a diferença biológica provocada pela mudança de horário e não percebe a redução na conta de energia elétrica. “Levanto às 6 horas e não gosto da sensação de acordar mais cedo. Se minha conta de luz diminuísse tudo bem, mas vem sempre a mesma coisa, então não entendo o motivo para mudar o horário”, afirmou. A fonoaudióloga Síglisdis Pimentel Cáceres, disse que prefere o novo horário, no entanto, sofre as consequências da mudança, por causa das filhas de 1 e 2 anos. Para chegar ao trabalho às 8h30, ela, o marido e as crianças, precisam acordar duas horas antes. “Se fosse só por mim, eu até gosto porque acho que a gente consegue aproveitar melhor o dia, mas esse horário é ruim principalmente para minha filha mais velha, que vai para escolinha e, além disso, preciso deixar a mais nova com a minha mãe”, relatou.

O médico clínico-geral, Renato Figueiredo, explicou que para muitas pessoas, a mudança de horário significa alteração de humor, cansaço, sonolência e déficit de atenção, no entanto ele observou que as alterações são passageiras.

“As pessoas com horários fixos são as que costumam sentir mais a diferença porque nós nos habituamos com uma rotina e quando ocorre a mudança de horário, o organismo sente por não estar acostumado, depois tudo volta ao normal”, garantiu.

O médico destacou que os sintomas podem ocorrer até nas três primeiras semanas e que o período é determinado de acordo com o organismo de cada pessoa, mas caso os sintomas permaneçam por muito tempo, o indicado é procurar auxílio médico.

“É aconselhável buscar orientação médica porque se o profissional notar alguma mudança fisiológica, vai fazer os exames necessários para obter o diagnóstico e o tratamento”, ressaltou.

O horário de verão termina a zero hora do dia 16 de fevereiro de 2015, nesta data, os relógios serão atrasados em uma hora, enquanto isso, para evitar as alterações de comportamento o médico recomenda que as bebida cafeinadas como café, refrigerantes e alguns chás, sejam evitados, além disso, os exercícios físicos não devem ser praticados próximo do horário de dormir.

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