Greve do IBGE mobiliza 75% dos servidores, diz associação
Iniciada no último dia 26, a greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) continua avançando e já tem a adesão de 24 unidades da instituição em 19 estados, de acordo com uma das diretoras da executiva nacional da Associação dos Servidores do IBGE (Assibge), Ana Magni. “O quadro de adesão é […]
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Iniciada no último dia 26, a greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) continua avançando e já tem a adesão de 24 unidades da instituição em 19 estados, de acordo com uma das diretoras da executiva nacional da Associação dos Servidores do IBGE (Assibge), Ana Magni.
“O quadro de adesão é muito bom e hoje já aderiram ao movimento cerca de 65% a 75% dos servidores, atingindo 24 das 32 unidades do instituto. Nós fazemos questão de frisar que esta não é uma greve por melhores salários e a própria divulgação hoje da Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios] Contínua é fruto do esforço dos funcionários e da pressão da sociedade. Porque, se dependesse da decisão da direção do instituto, em comum acordo com o governo, esta divulgação só voltaria a acontecer em janeiro. Então, esta divulgação é uma vitória dos servidores e da sociedade”, disse.
Procurado pela Agência Brasil, o IBGE admitiu a paralisação, mas contestou os números apresentados pela Assibge. Segundo a assessoria de imprensa do instituto, “a paralisação dos servidores continua parcial e atingiu um total de 18 unidades estaduais, além das sede e das unidades Parada de Lucas, Canabarro e Chile, que ficam no município do Rio de Janeiro”. Segundo o IBGE, em todo o país, “a adesão foi de cerca de 22% dos trabalhadores” e “o calendário de divulgação de índices está mantido”.
No Rio de Janeiro, os funcionários do IBGE voltaram a se reunir hoje (3) em assembleia estadual para avaliar e discutir os rumos do movimento, inciado como forma de pressão contra o adiamento da divulgação da Pnad Contínua, o esvaziamento do quadro de pessoal do órgão e o corte “significativo” no orçamento do instituto.
“O SOS IBGE é uma forma de denunciar o sucateamento e o esvaziamento do instituto, o que compromete a qualidade das pesquisas divulgadas. O que queremos é um a garantia do IBGE como uma instituição de Estado e não de governo. Queremos autonomia técnica e concurso público para repor nossos quadros. Nós eramos oito mil em meados de 2007, hoje somos pouco mais de cinco mil, dos quais quatro mil estão pra deixar a casa. O ingresso de novos concursados não repõe em número adequado as necessidade do órgão. A situação de esvaziamento é dramática e agravada pelo corte significativo do orçamento”, avaliou.
Na avaliação de Ana Magni, sempre que os trabalhadores foram chamados para assumir a defesa técnica do IBGE, eles responderam adequadamente. “É preciso que se registre que os trabalhadores do IBGE não podem ser acusados de não ter alertado o governo da necessidade de recomposição do seu corpo técnico e da elaboração de um orçamento adequado às necessidades de realização das pesquisas”.
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