Fundador do Snapchat explica porque recusou oferta de US$ 3 bi do Facebook
O CEO e fundador do Snapchat, Evan Spiegel, explicou para a revista Forbes porque recusou uma oferta de US$ 3 bilhões feita pelo Facebook para a compra do aplicativo, que permite o envio de mensagens que são apagadas automaticamente em alguns segundos. “Há muito poucas pessoas no mundo que conseguem construir um negócio como este”, […]
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O CEO e fundador do Snapchat, Evan Spiegel, explicou para a revista Forbes porque recusou uma oferta de US$ 3 bilhões feita pelo Facebook para a compra do aplicativo, que permite o envio de mensagens que são apagadas automaticamente em alguns segundos. “Há muito poucas pessoas no mundo que conseguem construir um negócio como este”, disse para a revista na edição em que aparece na capa como uma dos 30 pessoas abaixo de 30 anos que se destacam em 15 áreas de atuação.
“Eu acho que o negócio por um ganho de curto prazo não era muito interessante”, disse Spiegel. A Forbes calcula que o “ganho de curto prazo” que o jovem executivo receberia com o negócio seria de US$ 750 milhões.
De acordo com a revista, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se encontrou com Spiegel pela primeira vez em sua cidade natal no final de 2012 e começou a tentar assustar os fundadores do Snapchat, dizendo que o Facebook planejava lançar um aplicativo quase idêntico alguns dias depois. “Foi basicamente algo como ‘nós vamos esmagá-lo’”, contou Spiegel sobre a reunião. O Facebook jamais lançou tal aplicativo.
Zuckerberg tentou novo contato meses depois e fez a oferta de compra, negada pelos fundadores. Desde então, o Snapchat levantou mais de US$ 50 milhões em investimentos e está avaliado em US$ 2 bilhões.
Spiegel tem 23 anos e desistiu de terminar o curso na Universidade de Stanford, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos, para se lançar à criação do Snapchat. O aplicativo permite aos usuários se comunicarem por fotos e mensagens. O diferencial é que tudo é apagado automaticamente segundos depois.
O aplicativo foi lançado em setembro de 2011 e Spiegel não fornece números. Mas, em uma visita ao Reino Unido, ele disse que um quarto de todos os smartphones britânicos, cerca de 7 milhões, já teriam baixado o app.
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