Funcionários administrativos e terceirizados do HU reclamam de atraso no pagamento dos salários

Funcionários da empresa Douraser Prestadora de Serviços e Comércio, terceirizados do Hospital Universitário, em Campo Grande, reclamam do atraso nos pagamentos dos salários, que deveriam sair até o quinto dia útil de cada mês. De acordo com funcionários, a empresa responsável, há mais de um ano não efetua o pagamento em dia aos funcionários. Outra […]

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Funcionários da empresa Douraser Prestadora de Serviços e Comércio, terceirizados do Hospital Universitário, em Campo Grande, reclamam do atraso nos pagamentos dos salários, que deveriam sair até o quinto dia útil de cada mês.

De acordo com funcionários, a empresa responsável, há mais de um ano não efetua o pagamento em dia aos funcionários. Outra reclamação é em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que não está sendo depositado.

Tanto os funcionários do setor administrativo, como os de limpeza criticam o troca-troca de empresas que assumem a terceirização do hospital. Eles dizem que o maior prejudicado com a mudança são os funcionários que precisam ser demitidos e recontratados por outra empresa. “Estou há nove anos no HU e toda empresa que assume atrasa os salários”, reclama uma funcionária.

Segundo uma trabalhadora, mensalmente ela tem que ligar no sindicato para ajudá-los com a situação. “Todo mês eles atrasam e tenho que ligar no sindicato para nos ajudarem e isso já faz um ano que o pagamento não sai no dia”, desabafa.

Conforme o presidente do  Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de MS (Steac), Wilson Gomes da Costa, os atrasos tem ocorrido frequentemente e a posição que a empresa sempre passa é que a verba para o pagamento dos salários dos funcionários não tem sido repassada.

O presidente afirma que já teve mês que a empresa efetuou os depósitos no 18° dia. “Fica complicado para o trabalhador que depende de salário para pagar as contas e ter seu dinheiro depositado sempre atrasado, não tem como a pessoa deixar as contas em dia”, ressalta.

Conforme Costa, o sindicato só não fez uma paralisação por ser um serviço essencial e o maior prejudicado seria a população. ”Ainda não paralisamos as atividade para não prejudicar a sociedade, mas é muito complicado para a categoria ter que conviver com esse atraso no pagamento”, afirma.

Em relação ao FGTS ele disse que a empresa pediu um parcelamento na Caixa Econômica Federal e desta forma a empresa está dentro da lei. O presidente disse que se reuniria com os responsáveis da empresa nesta tarde para cobrar uma solução.

A reportagem tentou entrar em contato com a empresa Douraser, mas nenhum responsável foi localizado para comentar o assunto.

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