Enfermeiros de Corumbá podem entrar em greve nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira (2) os trabalhadores na área de enfermagem da Santa Casa de Corumbá se reúnem em assembleia, às 13h30, em frente do hospital, para aprovar estado de greve. O motivo, de acordo com a categoria, é a falta de interesse da Junta Interventiva do Hospital em negociar o reajuste salarial dos profissionais. Além de […]

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Nesta quinta-feira (2) os trabalhadores na área de enfermagem da Santa Casa de Corumbá se reúnem em assembleia, às 13h30, em frente do hospital, para aprovar estado de greve. O motivo, de acordo com a categoria, é a falta de interesse da Junta Interventiva do Hospital em negociar o reajuste salarial dos profissionais. Além de salários defasados – em média de 35% – o hospital tem uma dívida de 1 milhão de reais com os profissionais, resultado de ação judicial impetrado pelo Siems (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem de Mato Grosso do Sul).

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam reajuste linear de 16,43%, mas o hospital propôs apenas 6% e até o momento mantêm-se inflexível. A categoria também reivindica 30% de auxílio creche para as profissionais que trabalham no período noturno, 20% de gratificação de exclusividade, 1 folga a cada domingo trabalhado e 10% de gratificação por desenvolvimento educacional.

Segundo o presidente do Siems, Lazaro Santana, a postura da Junta Interventiva é caracterizada como de descaso. “O sindicato tentou negociação desde o mês de janeiro e somente em maio recebeu a primeira proposta de 6%. No dia 19 de setembro, o hospital não compareceu à reunião que seria intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e em última mesa, no dia 26 de setembro, apenas compareceram os advogados dos patronais que apesar de saberem da defasagem salarial e do descontentamento da categoria, reafirmaram os 6% de reajuste”, explica o presidente.

“A Santa Casa de Corumbá é o único hospital que atende pelo SUS na região, não temos a intenção de prejudicar a população com a paralisação, mas os profissionais têm seus direitos, têm família para sustentar, fizemos inúmeras tentativas de negociação, mas, diante das negativas não nos resta alternativa. Conscientes do impacto que a greve pode ocasionar à população, agendamos uma última reunião com a Junta Interventiva na manhã do dia 02/10 e desta vez convidamos a prefeitura de Corumbá e também a secretária de saúde do município, esperamos que os patrões negociem um índice justo para que assim não precisemos recorrer à paralisação”, enfatiza Lazaro.

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