Os primeiros quatro meses de 2014 já consumiram 54% do orçamento previsto para o ano inteiro pela Prefeitura de Campo Grande, que soma R$ 2,9 bilhões. E já ultrapassou a meta prevista em lei para gastar em saúde, de 15%, chegando a 17,72%.
As informações integram a prestação de contas feitas na tarde desta sexta-feira (30), à Câmara Municipal, pelo secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, André Scaff. O montante empenhado com saúde de janeiro a abril chega a R$ 344 milhões, enquanto na educação, os R$ 465 milhões representam 11% do orçamento, ainda distante dos 25% exigido por lei.
Scaff teve de pedir desculpas aos vereadores da Comissão de Finanças da Câmara, por ter entregado o relatório de prestação de contas com apenas um dia de antecedência à reunião entre eles na casa. Justificou-se, dizendo que, por conta das mudanças na Prefeitura – Alcides Bernal foi cassado em 12 de março, com Gilmar Olarte assumindo no dia seguinte – a prioridade foi organizar o Executivo, e prometeu que o problema não será repetido.