Em MS, quem tem mandato teme apatia popular e quem não tem reclama de ‘desigualdade’

Os candidatos a deputado federal reclamam da desigualdade com os parlamentares em decorrência do “poder” que o mandato proporciona. Por outro lado, aqueles que detêm o mandato temem a apatia do eleitorado por causa do momento político do País. O fiscal Fabrício Venturoli (Pros) vai encarar pela primeira vez uma disputa eleitoral e ressalta a […]

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Os candidatos a deputado federal reclamam da desigualdade com os parlamentares em decorrência do “poder” que o mandato proporciona. Por outro lado, aqueles que detêm o mandato temem a apatia do eleitorado por causa do momento político do País.

O fiscal Fabrício Venturoli (Pros) vai encarar pela primeira vez uma disputa eleitoral e ressalta a desiguladade com quem é dententor de mandato. “Quem já tem mandato teve a oportunidade de trazer recurso (através das emendas) e usa isto na campanha. Quem está sainda pela primeira vez não teve esse poder”, afirmou.

Da mesma opinião divide o vereador de Ponta Porã, Marcelino Nunes (Pros). Para ele a estrutura do deputado que disputa reeleição desequilibra o pleito. “Deputado conta com uma estrutura violenta porque tem emendas. É briga de David e Golias”, disse.

Para diminuir esta diferença, Fabrício vai fazer campanha corpo a corpo e recorrer as redes sociais. “Muitas pessoas reclamam do distanciamento do político. Então vou fazer campanha no corpo a corpo usar as redes sociais para me aproximar do eleitor”, pontuou.

Por outro lado, o deputado federal Fabio Trad (PMDB)vê como primeiro obstáculo a apatia do eleitorado. “No início, constata certa apatia do eleitor em relação à política. É natural. Intensificando processo eleitoral conseguimos despertar mais o eleitorado para o debate”, considerou o peemedebista.

O ex-deputado Dagoberto Nogueira (PDT) avalia que esta campanha está melhor do que quando se elegeu deputado federal, em 2006, justamente porque está sem mandato. “Está melhor quea outra que me elegi, talvez porque esteja se mandato”, afirmou o pedetista. Quando disputou uma cadeira na Câmara dos Deputaos, Dagoberto concluía seu primeiro mandato de deputado estadual. Em 2010, não conseguiu eleição para o Senado.

Na avaliação do pedetista, os parlamentares trouxeram pouco recurso para o Estado e, por isso, vai ter diferença de disputa entre quem tem e quem não tem mandato. “Esse ano, quem não tiver trabalho, nome consolidado vai ter dificuldade por causa da falta de recurso e tempo curto”, completou.

O ex-deputado federal por dois mandatos, Antônio Cruz (PR), aponta o rigor da legislação eleitoral que deve dificultar a campanha. “Campanhas últimas mudaram em relação a antigamente que podia fazer festa popular. É tão velado como se tivesse praticando o maior dos crimes”, criticou.

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