“Ele não teve dor”, diz médico que atendeu Luciano do Valle em avião

Luciano do Valle morreu aos 66 anos, na tarde de sábado (19), após passar mal durante voo para a cidade mineira de Uberlândia, onde faria a transmissão do jogo entre Atlético-MG e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, neste domingo (19). O cardiologista Roberto Botelho, que atendeu Luciano durante o voo, relatou ao Globoesporte.com que a passagem […]

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Luciano do Valle morreu aos 66 anos, na tarde de sábado (19), após passar mal durante voo para a cidade mineira de Uberlândia, onde faria a transmissão do jogo entre Atlético-MG e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, neste domingo (19).

O cardiologista Roberto Botelho, que atendeu Luciano durante o voo, relatou ao Globoesporte.com que a passagem do narrador foi sem sofrimento, uma “morte súbita”. “Ele não teve dor e teve toda a assistência que uma pessoa pode ter nesta situação. Morte súbita é isso”, afirmou.

Luciano deu entrada no Hospital Santa Genoveva às 15h10 com parada respiratória e foi direto para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A morte foi confirmada 16h15. O Instituto Médico Legal (IML) confirmou na noite de sábado que a causa da morte foi infarto.

De acordo com o repórter Fernando Fernandes, que acompanhava o narrador no voo de São Paulo a Uberlândia, neste sábado, Luciano reclamou de problemas de estômago e apresentava dificuldades de respirar durante o voo.

Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, Fernando Fernandes explicou que o voo partiu às 13h30 de São Paulo e que, dentro da aeronave, Luciano reclamou de dor nas costas. “No voo, ele falou que estava mal e o doutor Roberto, um cardiologista que estava no voo, fez os primeiros socorros”, explicou o repórter, que relatou que o narrador estava branco e suava.

“Nós descemos do avião, Luciano teve dificuldade de andar e foi levado por uma ambulância até o Hospital Santa Genoveva”, explicou Fernando, que trabalharia, junto com Luciano, na partida Atlético-MG e Corinthians. O repórter lamentou a morte do amigo e companheiro de trabalho. “Luciano do Valle era mais que um irmão, um pai. É lamentável tudo o que aconteceu, foram 20 anos entrando no avião com ele. Não tenho nem como falar. Minha ficha ainda não caiu.”

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