Dupla é presa por estelionato depois de se passar por idosa de 84 anos em Campo Grande

Elieser Gare, de 34 anos, e Fabrizio Cleyton, de 33 anos, foram presos em flagrante na tarde desta quinta-feira (18). Os dois são apontados pela Polícia Civil como principais suspeitos de um crime de estelionato. A dupla foi descoberta após tentar revender um motor de popa. Um dos homens foi até uma loja de Campo […]

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A dupla foi descoberta após tentar revender um motor de popa. Um dos homens foi até uma loja de Campo Grande e disse aos funcionários que compraria o motor no nome da mãe dele e que ela teria autorizado a compra. A loja autorizou o cadastro e os funcionários entraram em contato com a mulher para confirmar a compra do produto. O outro suspeito se passou pela mulher, e disse que autorizava a compra.

A dupla comprou o motor por R$ 6,8 mil e revendeu para uma mulher, por R$ 4,3 mil. Eles disseram para ela que o motor era usado, por isso o valor baixo. Eles ainda afirmaram que o equipamento era da mãe de um deles e que ela não queria mais, então a mulher comprou. A compradora foi revender o produto em outra loja e ela disse que venderia mais barato e contou que adquiriu o motor com a dupla.

Os lojistas desconfiaram e procuraram a polícia. Durante as investigações, os policiais entraram em contato com a mulher e ela se prontificou a ajudar nas buscas pelos suspeitos do estelionato. Como ela já tinha conseguido revender o motor, procurou o cliente e comprou o objeto novamente, entregando para a polícia em seguida.

Por fim, os policiais conseguiram chegar até a dupla. Eles haviam usado o nome de uma idosa, de 84 anos, mas adulteraram a idade dela para que, durante o cadastro na loja, aparecesse que ela tinha 54 anos. Os dois homens foram encontrados, um enquanto estava na casa dele e outro foi preso no centro de Campo Grande. “Os dois fizeram plano para vender para uma pessoa de boa fé o motor adquirido por meio de um crime”, diz o delegado Wellington de Oliveira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pelo caso.

O delegado afirma que Fabrizio foi o mentor do crime, registrado como estelionato.

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